Supostamente violou 16 anos de casos em uma reunião com três jovens Influenciador, Ele gravou e divulgou crimes nas redes sociais, chocando o país. Assistiu a vídeos de mais de 32.000 agressões e não viu ninguém que ele relatou às autoridades. Este episódio não está isolado, mas um reflexo da realidade estrutural que é claramente neutra na tecnologia digital.
A violência de gênero promovida por tecnologia (VGFT) inclui comportamentos como assédio on-line, sem êxito de imagens íntimas, voz odiosa e perseguição digital. De acordo com o Parlamento Europeu, uma em cada 10 mulheres na UE é vítima de violência on -line desde os 15 anos. Esse fenômeno exige respostas políticas, legais e sociais coordenadas em nível europeu.
Além disso, a ascensão de subculturas digitais misóginas, como grupos de Manosfera e Inel (“involuntário Celestial”), onde a ideologia ódio do ódio contra as mulheres é cultivada, melhorando os modelos de masculinidade tóxica. Essas comunidades promovem a objetificação do corpo feminino, desvalorizam a autonomia das mulheres e, em casos extremos, glorificam a violência sexual como uma forma de afirmação do poder. Seu conteúdo se espalha em fóruns e redes sociais e é impulsionado por privilégios e algoritmos que atraem sensação e radicalização.
Os algoritmos que regulam as plataformas digitais expandem essas narrativas com cliques e métricas compartilhadas orientadas. As 32.000 visualizações do vídeo ilegal não são apenas um número: os 32.000 gestos de uma sociedade geralmente consomem entretenimento e ignoram a dignidade humana.
Recentemente, a recente facada de um garoto de 19 anos em Braga após o aviso da segurança dos bares suspeitos de bebidas químicas é outro incidente chocante que expõe a crueldade da coragem do cidadão às vezes silenciosa. Sua intervenção visa proteger as vítimas em potencial da violência sexual, mas está sujeita a vingança violenta de um grupo de pessoas. O caso lembra que condenar o abuso não pode ser um ato de solidão e que atos perigosos devem ser apoiados por uma cultura de segurança e responsabilidade coletiva. A falta de indiferença social e social a situações de risco não é neutra: elas também são feridas.
A resposta não se baseia apenas na responsabilidade pessoal. A ação corporativa é necessária no nível institucional e legislativo. As plataformas digitais devem implementar legalmente mecanismos originais para detectar e excluir efetivamente o conteúdo ilegal. A Lei de Serviços Digitais da UE é uma etapa importante, mas sua implementação real ainda é desnecessária. Não podemos continuar a confiar nas reclamações de usuários - deve haver um sistema de prevenção e punição eficaz. Aqui, a educação também é um pilar básico. A promoção precoce da alfabetização digital e emocional é essencial para a formação de cidadãos conscientes e empáticos. Não basta saber como usar as ferramentas - você precisa saber como identificar conteúdo que perpetua violência, misoginia e desinformação.
No entanto, essa tarefa não pode pertencer apenas a meninas ou a aqueles que se tornaram vítimas. Na educação dos meninos, o investimento intencional e estruturado é urgente. Precisamos educar nossos filhos, irmãos, estudantes e amigos para obter consentimento, respeito e igualdade. A desconstrução da masculinidade tóxica deve ser considerada uma prioridade educacional e política.
Os homens não são apenas o público, mas também o aliado ativo para combater a violência contra as mulheres. É preciso ser visto como parte da solução - comportamento desafiador de abuso, enfrentando discurso misógino e rejeitando cumplicidade silenciosa. Esta não é a luta de uma mulher com os homens, mas tudo contra a violência e a desumanização.
Escola, mídiainstituições culturais e sociedade civil devem atuar como barreiras à cultura da impunidade. Além disso, essa barreira deve incluir um reflexo crítico do significado de "ser um homem" no século XXI - baseado em respeito, empatia e responsabilidade, em vez de impor, controlar ou violência.
Também é importante perceber que a violência de gênero não decorre do nada: é alimentada por desigualdade persistente, estereótipos de gênero e uma cultura que continua a validar abusos. Portanto, a transformação cultural é uma tarefa urgente - não é suficiente para punir, precisa de prevenção, educação, transformação.
Nesse caso, o artista Capicua falou sobre o impacto das redes sociais em uma entrevista recente, chamando -a de "uma montanha -russa tão sinistra e ridícula", com um conteúdo leve misturado com tragédia real. Seu apelo destaca a urgência da reflexão coletiva sobre a responsabilidade social por aqueles que consomem, compartilham e comentam o conteúdo dessas plataformas.
O caso de uma jovem de Loure e um jovem de Braga atraiu a ação com urgência. Os crimes hediondos são cometidos - mas também conversamos como sociedade, permitindo que a dor se expanda, exponha, normativamente. Além da justiça judicial, há uma necessidade urgente de agir na sala de aula, políticas públicas, regras que regem as plataformas digitais e, o mais importante, em escolhas individuais.
O futuro do espaço digital e seu futuro, o futuro da democracia - estabelecido hoje. É hora de proteger as vítimas, responsabilizar os invasores e reafirmar o apoio, a coragem e a determinação de apoiar os valores de dignidade, igualdade e liberdade da civilização européia.
O autor escreve sob o novo protocolo de ortografia