Se você já é alérgico a picadas de vespa (comum), também pode ser alérgico a vespas asiáticas (velutina) e sua reação será a mesma.
Nesse caso, você deve tomar os mesmos cuidados que os imunoalergistas recomendam para picadas de vespas.
Se você é alérgico a picadas de abelha, a princípio não é alérgico a picadas de vespas, mas há casos de alergia a ambos os venenos (abelhas e vespas).
Se você for mordido, se não for alérgico, não terá reação e não precisará fazer nada. Aplicar gelo no local da picada pode reduzir a dor causada pela mordida.
Se você é alérgico, pode experimentar dois tipos de reações (locais ou sistêmicas):
- Evite áreas onde estes insetos são comuns (jardins, árvores, latas de lixo).
- Evite andar descalço na grama e praticar esportes ao ar livre em parques, principalmente no verão.
- Evite comer ao ar livre (a comida atrai vespas).
- Use capacete e luvas ao andar de bicicleta.
- Evite movimentos bruscos e proteja o rosto e a cabeça com roupas.
- Pacientes alérgicos às picadas desses insetos (Hymenoptera - abelhas e vespas) devem portar caneta de epinefrina, que deve levar sempre consigo.
- Os doentes alérgicos a picadas de vespas (ou abelhas) devem ser encaminhados para consulta de imunoalergologia para exame cutâneo e análises ao sangue. Quando necessária, a vacina contra veneno de vespa (ou abelha) é o único tratamento de dessensibilização que pode proteger e prevenir reações futuras em pacientes alérgicos.
- Ligue para a linha SOS Ambiente e Território através do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da GNR – 808 200 520;
- Plataforma SOS Vespa criada através do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas;
- Passe pelo miradouro do Ninho de Pássaro da Junta de Freguesia.
A orientação médica partiu da Dra. Elisa Pedro, imunoalergologista e presidente da Sociedade Brasileira de Alergologia e Imunologia Clínica.