Olá,
Nossa grande viagem desta semana é para um dos destinos mais populares e desejados do mundo. desde o final deste século. XX Dubai busca ser um destino de viagens de luxo e já estabeleceu essa marca. O emirado ainda parece não ter problemas em construir e lançar projetos de alto nível, pelo menos para os mais sensíveis ao luxo das fantasias futuristas. Será tudo agora apenas uma miragem avançada do Burj Al Arab e das ilhas artificiais? Perguntemos a Inês Chaíça, que viaja entre estes mundos e conta as suas descobertas em Fugas:
Sim, existe um Dubai brilhante, com os seus arranha-céus de vidro, parques temáticos e centros comerciais de cair o queixo, todos disputando a sua atenção. Isto é o que aparece na maioria dos guias de viagem, mas estes são produto da riqueza recente e ignoram a sua história. Felizmente, existe outro Dubai, típico e sem ilusões de grandeza, que nos fascina pelas suas subtilezas. Se você nunca foi convencido pelo primeiro, poderá ficar confuso com o segundo. No Dubai encontramos cheiros e sabores típicos, influenciados por todos os cantos do mundo, o que é normal num país construído com mão de obra estrangeira. Foi aqui, no souk (bairro tradicional do mercado), que vimos e cheiramos pela primeira vez canela “de verdade”. Aqui andámos por vielas cada vez mais estreitas, parecendo mais que estávamos a entrar na casa de alguém - talvez nos tivessem oferecido água de rosas para lavarmos as mãos à entrada para nos sentirmos em casa, porque afinal, receber elogios da crítica pela arte é uma coisa. das qualidades das quais o povo dos Emirados mais se orgulha. Foi aqui que nos perdemos e foi aqui que nos encontramos: numa estrada menos percorrida e que nos mostrou o Dubai tradicional que queríamos conhecer.
Na verdade, por acidente, passámos muito tempo a correr pelos “bairros” do Dubai, atravessando a terra (e muita areia) de um país que olhou bem de perto o que o emirado tem feito para atingir este nível de turismo Esforços: Arábia Saudita. É palco do Rally Dakar, que termina na sexta-feira, uma corrida histórica que desde então foi reorganizada e realocada. Maria Luís Gameiro, a primeira portuguesa em 15 anos a aventurar-se no rali, contava ao diário Fugas as suas aventuras e desventuras. Na crônica final, a alegria de chegar à linha de chegada: “sonho tornado realidade".
Mais perto de casa, através das Fugas vivemos mais histórias, e toda a história interligada. Agora observe:
E, para terminar esta carta com perfeição, ela só pode nos conectar a todos com outro tipo de história, com mais patatá, mais patatá. Sim, uma história de amor. Surpreendente ou não, o homem que esta semana nos conta uma linda história de amor é Pedro Garcias. Acontece nas vinhas do Douro, apresenta um casal norueguês e conta a filosofia da oportunidade e os sinais do amor futuro: Signe, uma história de amor no mundo do vinho.
Com amor e carinho,
Boa viagem e feliz fuga,
Luís Santos
Editor Online - Fugas