O médio do Sporting regressou de lesão na vitória sobre o Rio Ave e falou sobre as alterações que Rui Borges já implementou no plantel
O treinador dos Leões abordou vários assuntos antes do jogo de amanhã contra o Leipzig. É uma mensagem de confiança, energia física e muitos avisos para adversários que estão longe de merecer uma vaga na Liga dos Campeões
RB Leipzig - Rui Borges é ele mesmo. Seu discurso foi natural, não evitou perguntas e mostrou muita confiança em sua equipe, que espera que leve a um confronto muito difícil na Alemanha. No entanto, o Sporting Lisboa vencerá e selará o objetivo principal: os oitavos-de-final da Liga dos Campeões.
- Como seria uma estreia perfeita para Borges na Liga dos Campeões? Qual adversário você espera enfrentar?
- A estreia só conta se vencermos. Chegar aos playoffs é o nosso objetivo. O Leipzig é uma equipe perigosa no geral. Não vou ser muito pessoal. Olhando para o coletivo, as nuances do sistema, os campeonatos e os jogos do campeonato variam, são diversas nuances. Estou preocupado com isso. Prepare os jogadores para as demandas do jogo.
- Mas como você se sente ao ouvir o hino da Liga dos Campeões e como tudo mudou na sua carreira em tão pouco tempo?
- O hino nacional é uma realização, um sonho. Talvez há um ano e meio eu estava sentado no sofá assistindo ao jogo e sonhando em estar lá. Estou muito orgulhoso de nós, como comissão técnica, por estarmos aqui. Trabalho, simplicidade e o mais importante acreditar que sonhos são possíveis. Agora é a hora de continuarmos no nosso caminho e não nos desviarmos dele.
- Há muitos momentos marcantes no esporte nesta Liga dos Campeões, como a vitória sobre o Manchester City. Cidade. Ruben Amorim disse na altura que esta era uma etapa de coerência europeia. Com tudo o que está acontecendo... os objetivos mudaram e o foco mudou para o campeonato?
- Equipas como o Sporting Lisboa só querem vencer. Seja melhor que seu oponente. Sabemos que algumas pessoas nos causarão mais problemas e teremos que suportar mais dores, mas o mais importante é que está no DNA do clube que sempre lutaremos para vencer. O objetivo é claro: para chegar aos playoffs temos que vencer este jogo. Sabemos que vai ser difícil, contra uma equipa que luta pelo primeiro lugar na Liga dos Campeões e apesar de ter sido uma campanha difícil na Liga dos Campeões, isso não tira a qualidade e o que ela nos vai dar. pergunta. Temos que vencer e saber o que temos que controlar. Se você conseguir vencer, o resultado são os playoffs. Tudo isso é resultado do nosso trabalho como comissão técnica.
- Quão preparada está a equipa para a Liga dos Campeões?
- Acho que a equipe está bem preparada. É essa a resposta que têm dado ao Sporting desde que viemos para Lisboa. Fizemos jogos competitivos e difíceis e a equipa respondeu bem. Os jogadores são inteligentes não só tecnicamente, mas também intelectualmente. Eles estão bem preparados e motivados. Mas nunca devemos menosprezar os nossos adversários só porque eles não têm pontos. Vai ser difícil e temos que encarar dessa forma. Mas acredito que sairemos daqui com três pontos.
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- Marco Rose disse que não há favoritos, concorda?
- Não há favoritos na Liga dos Campeões. As melhores equipas da Europa estão aqui e são grandes equipas.
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- Qual foi o fator decisivo nesta partida?
- O frescor do nosso corpo também é importante. O Leipzig é uma equipe competitiva e forte nos duelos individuais. Devemos ter habilidades que correspondam às nossas capacidades físicas. Vai ser uma equipe muito intensa, mas temos que entender o que o jogo nos traz.
- Edwards é um caso encerrado para você?
- Está fechado porque não é uma opção técnica para este jogo.
- Perdeu com o Benfica na Taça da Liga mas não perdeu nenhum jogo aos 90 minutos. Será que o Sporting CP superou o fim da tempestade emocional?
- Falam dessa tempestade mais de fora para dentro do que o contrário. O esporte envolve todos os aspectos. Acredito que haverá algum impacto no curto prazo porque a equipa sabe o que Ruben Amorim quer dizer, mas houve momentos. Todas as equipes passam por momentos difíceis. Eles nunca pararam de praticar esportes competitivos ou de trabalhar duro em todos os aspectos. Nesse sentido, o torcedor se torna importante ao expressar seu amor. Lembro-me bem da época passada, quando vim para Alvalade para jogar no Morilense, senti o ambiente ali e disse ao Ruben que ia ser campeão. A harmonia é clara.
- É o mesmo ambiente agora?
- Eu penso que sim. Tive a sensação de que confio tanto nele que tudo fica cada vez melhor. Mas a demonstração dada é esta: de fora para dentro.
- Quão severa será a sobrecarga do jogo?
- Sempre preocupado. Felizmente, temos um ótimo departamento que nos ajuda todos os dias. A frustração está em toda parte. Você precisa saber como superá-los e encontrar soluções. Eles dão uma boa resposta física. Alguns jogadores estão cansados e precisam ter cuidado, mas tenho certeza que quem entrar vai reagir. As pessoas que chegavam também se ofereceram para ajudar. Victor é um bom exemplo. Jogou 10 minutos, entrou com muita vontade, mas ainda assim marcou.
- Há alguma consequência negativa em não ter torcedores no estádio?
- Isto é o que queremos. A emoção e o calor que você cria são muito importantes. Eles não estão fisicamente, mas certamente estão em casa, sofrendo conosco, e estão nos transmitindo essa energia.
Todos os três jogadores disponíveis contra o Leipzig