O artigo da equipe pública brasileira foi escrita em uma variante portuguesa usada no Brasil.
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Não sou uma pessoa religiosa, mas respeito a religião e acredito em milagres. Acredito por que, três meses atrás, testemunhei a tendência dos santos, um grupo que colaborou com as faixas de música africana-brasileira de Terreiros. O repertório dos ancestrais participa das raízes do samba, carnaval do Brasil e outras pérolas de arte populares.
A Santo Wheel lançará seu primeiro EP de Lisboa no B.Leza Club em 15 de maio e lançará a música com direitos autorais. Esta notícia merece a atenção daqueles que prestaram atenção às contribuições mais valiosas da imigração de Luso para o campo cultural de Portugal.
Cada concerto de roda segue a etiqueta poética. Os músicos tomam o meio como o meio e pedem à entidade que abra trabalho e caminhos. Alguém acendeu a fragrância de uma mão. A fumaça atrai uma névoa volátil, metaforicamente transcendente.
Com o ritmo da percussão, também há uma cor escura, um instrumento misterioso que toca a distância e ressoa como uma vibração espiritual. "Salve a alma!" Enquanto cantamos e aplaudimos da platéia, os artistas chorosos não reconhecem mais os limites entre arte e divino e sentem que nossas vozes e gestos têm o efeito mágico da oração coletiva.
Foi em Iemanja que vi milagres, minha visão foi degradada por incenso e consciência iluminada hipnótica. Apenas naqueles círculos concêntricos formados por rodas de músicos e o público, percebi um ponto de matéria invisível.
Fiquei chocado. Eu acho que o ponto invisível, o núcleo de um campo magnético que pode produzir uma forte atração no corpo, não é uma entidade. Este é o ponto de fusão entre existências naquele lugar, que na lei de Newton se atrai para ser a Lua e a Terra.
Existem portugueses, brasileiros e africanos. Chamamos isso de descendentes da violência nacional e das pessoas criativas do Brasil. Apesar de se machucar ou introvertido, todos se reúnem lá para tomar a riqueza comum como riqueza comum.
Poucos Cosmovis são tão democráticos quanto o politeísmo, rejeitando o reducionismo da dicotomia e congratula -se com as múltiplas maneiras pelas quais sua complexidade paradoxal existe. Em uma epifania diversificada, cumprimentamos Caboclos, os negros antigos, as crianças, o povo da rua, todo o panteão de Orishas, que comprovam o milagre entre as expressões de fé dos três continentes.
Durante um período de ódio pela diferença, os centros do Brasil, Umbanda e Kandobul foram destruídos e, no discurso medieval da ressurreição da jihad na Europa, um pequeno milagre unificou o caleidoscópio do enorme corpo e voz de Lisboa. Durante este evento, consegui lembrar que a humanidade não é apenas feita de guerra e mortes. Não importa onde eles ocupem o vínculo de comunicação entre humanos, a força motriz da vida ainda persiste.