Tragédia do dragão grego: Porto perde para o Olympiacos na Liga Europa |

José Ferreirinha Tavares ainda não conseguiu fazer com que o FC Porto voltasse às vitórias. Esta quinta-feira, na sétima jornada da Liga Europa frente ao Olympiacos, os adeptos portistas voltaram a sofrer uma derrota por 0-1, o que agravou o pior ciclo negativo que vivem esta temporada e sofreram quatro derrotas consecutivas.

Durante os 90 minutos, a bola raramente chegou ao gol, muito menos de forma perigosa. Uma divisão entre Zé Pedro e Nehun Perez decidiria o jogo, não um field goal. Dois jogadores do Porto colidiram durante um desarme na grande área e a bola sobrou para Muzakitis, que fez um passe curto para a marca de grande penalidade e encontrou Ayoub Kaabi pronto para rematar. O marroquino disparou rasteiro, ultrapassando o alcance de Diogo Costa (79 pés).

A tarde de quinta-feira até começou com esperança renovada. Terminados os vínculos de gestão de Vito Bruno com a equipe, o técnico interino decidiu tomar uma decisão. reiniciar Para o onze inicial. Pepe, excluído pelo ex-técnico, não só voltou ao elenco, como saltou direto para o time titular. Alan Varela também voltou a ser titular depois de ter entrado como suplente no jogo anterior, perdendo para o Gil Vicente e resultando na substituição de Vítor Bruno.

O domínio do Porto ficou evidente nos primeiros 45 minutos, com a estreita relação entre o trio Nico Gonzalez, Rodrigo Moura e Alain Barrera. Os adeptos estão satisfeitos com a nova atitude móvel demonstrada pelos Dragões, mas os problemas verificados no último revés permanecem: apesar de encontrarem espaços amplos nos corredores com relativa facilidade, João Mário e Galeno não estavam preparados. de conclusão. Um cruzamento ruim, um toque extra antes de um chute ou um impedimento para encerrar um jogo, são inúmeros os motivos para ficar frustrado quando uma equipe tem um bom desempenho sem marcar.

É com base neste sentimento que o Olympiacos aparece lentamente no jogo. O jogo foi cronometrado, sem as tradicionais tonturas que caracterizam as equipas gregas, que atacavam a baliza de Diogo Costa. No entanto, não há perigo. Além disso, nada de significativo aconteceu durante estes 45 minutos. No intervalo, as estatísticas mostraram que houve apenas dois chutes a gol de ambos os lados.

Após o retorno ao vestiário, a tendência do primeiro tempo se inverteu completamente. Agora, o Olympiacos ocupa a posição de meio-campo do “Dragão”. A paciência da equipa de Atenas foi levada ao limite e a pressão altíssima obrigou o Porto a entregar muitas vezes a bola ao adversário através de resgates.

O artilheiro reserva Gonzalo Borges é a primeira escolha do técnico interino para aumentar o ritmo de ataque. O Olympiacos respondeu com ataques desequilibrados e rápidos, com os jogadores do Porto a assumirem a liderança. Foi aqui que os gregos abriram o placar.

Nos últimos dez minutos, os jogadores do Porto jogaram mais com o coração do que com a cabeça. A Grécia fez o seu papel e manteve a pressão elevada. Aos 89 minutos, Fabio Vieira empatou o placar. Diante do guarda-redes do Olympiacos, rematou direto para a frente e foi defendido, mantendo a menor vantagem.

A derrota poderia ter sido diferente, mas o vídeo-árbitro descartou o gol de Yaremchuk por impedimento. Muitos adeptos portistas nem esperaram pela decisão e abandonaram o estádio manifestando a sua insatisfação com o desempenho desta noite.

Os adeptos do Porto terão agora de esperar pelo substituto definitivo de Vito Bruno, Martin Anselmi. O treinador argentino, de 39 anos, deverá chegar à cidade do Porto nas próximas 24 horas e poderá assumir o comando do jogo do próximo domingo, frente ao Santa Clara, no Estádio del Rey.