TdC aguarda comentário sobre contrato de conectividade aérea regional

azoto“O respetivo contrato foi submetido a este tribunal para fiscalização prévia do Gabinete do Secretário de Estado das Infraestruturas no dia 23 de dezembro de 2024”, refere o TdC numa nota enviada à Lusa.

Em 7 de janeiro, acrescentou: “O tribunal devolveu o pedido de contrato acima mencionado para obter informações e uma decisão ainda está pendente”.

No dia 14, durante uma audição da Comissão Parlamentar de Economia, Obras Públicas e Habitação da Assembleia da República, o Administrador da Sevenair, Carlos Amado, afirmou que a retoma dos serviços depende da assinatura de um novo contrato.

Durante a reunião da comissão, os representantes referiram que o TdC rejeitou vistos previamente assinados.

Na segunda-feira, o Ministério das Infraestruturas e da Habitação disse à agência Lusa que “dado que o contrato foi assinado em 2024 e os custos foram suportados pelo TdC, o TdC apenas emitiu um pedido de esclarecimentos, pedindo novos documentos financeiros, adequação e compromissos” 2025 ”Para garantir que a questão seja revisada com urgência.

As autoridades garantiram ainda que serão feitos todos os esforços para que a rota regional que liga Bragança-Villareal-Viseu-Cascais-Portimão possa ser restabelecida no prazo de um mês.

As ligações aéreas foram interrompidas em 30 de setembro, tendo terminado o último acordo direto enquanto se aguarda um concurso público internacional para atribuição de uma concessão por quatro anos.

Foi nesse mês que a companhia aérea anunciou que iria parar o transporte até pagar o valor que tinha a receber do Estado por se encontrar numa situação de “gargalo financeiro”. Antes disso, em fevereiro, o número de voos diários havia sido reduzido.

No entanto, o governo reembolsou cerca de metade da dívida da empresa, ou cerca de 3,8 milhões de euros, e a Sevenair deve reter mais de 600 mil euros de garantias bancárias para assinar novos contratos de concessão, que permanecem pendentes.

Desde o início da concessão até à cessação dos serviços, houve dois ajustamentos diretos, primeiro com o governo socialista e depois com o atual governo liderado por Luís Montenegro.

Os resultados do concurso geral foram divulgados no final de 2024, tendo o único concorrente – a Sevenair – que presta o serviço desde 2009, sido selecionado para continuar a operar nos próximos quatro anos.

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