O governo promoverá a criação de um Um código único para taxas de administração central e o reconhecimento de que muitos itens que têm pouco impacto nas receitas não fiscais do Estado devem ser eliminados.
O ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, anunciou a intenção na quarta-feira, durante uma audição parlamentar na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública, sem adiantar qualquer prazo.
“O objetivo é fazer uma revisão das taxas praticadas pelas entidades públicas (Agência Portuguesa do Ambiente e outras entidades com as quais a empresa interage regularmente)”, afirmou o responsável financeiro. Segundo o ministro, a ideia é, Explicou que as garantias “são que existe um contexto normativo único e que (as taxas) são revistas para simplificá-las e, em muitos casos, eliminá-las nesse contexto normativo único”. “Do ponto de vista orçamental, muitos impostos têm muito pouco impacto e apenas criam burocracia e confusão na vida das pessoas e das empresas.”, defendeu.O governo também detalhou um dia antes as medidas para regular os encargos administrativos centrais. Nova Agenda de Simplificação Fiscal será aprovada amanhã em Conselho de Ministrosros, que visa “reduzir os custos de fundo, compreender melhor as obrigações fiscais e melhorar a qualidade dos serviços prestados”.
Joaquim Sarmento não quis revelar detalhes, mas disse que as medidas da agenda beneficiaram de recomendações da Receita Federal.
No âmbito das reformas fiscais, o ministro das Finanças disse também Task Force de Justiça Fiscal deverá apresentar relatório final em breve,e Um grupo de trabalho criado pelo governo anterior para rever os incentivos fiscais deverá apresentar o seu relatório final até junho.
Relativamente às alterações previstas para o processo orçamental, Miranda Sarmento disse que o governo deveria propor Propostas de revisão da lei de enquadramento orçamental no final do primeiro trimestreo que não só ajudará a ajustar as novas regras orçamentais europeias, mas também introduzirá outras alterações.
Além disso, o governo pretende avançar com o exercício de revisão das despesas - a Revisão das Despesas - para fortalecer a orçamentação para planear e promover uma contabilidade analítica e de activos nacionais mais forte.