Francisca Guedes de Oliveira, administrador do Banco de Portugal, realizada em Nova SBE, forneceu uma visão abrangente e estratégica sobre o papel da supervisão comportamental na promoção de mais transparência, transparência e sistemas financeiros para os consumidores.
Para o chefe do banco central, é mais urgente do que nunca construir um "sistema financeiro estável, robusto, transparente e com manutenção" no caso de um "futuro permanentemente instável e incerto". Ele disse que a supervisão comportamental de hoje é um dos vetores básicos para atingir esse objetivo, pois garante que os interesses dos consumidores estejam no centro das instituições financeiras.
Em seu discurso, Francisca Guedes de Oliveira lembrou que o departamento de supervisão comportamental do Banco de Portugal foi criado após a crise financeira global, precisamente para coletar falhas na proteção de clientes bancários. "Essa crise expôs claramente os riscos associados à assimetria de informação entre instituições financeiras e consumidores, a falta de transparência em alguns contratos e a enorme indiferença financeira do público em geral", afirmou.
Desde então, o trabalho da entidade recebeu uma missão clara: "Promover equilíbrio, transparência e confiança no relacionamento entre instituições financeiras e seus clientes". Para esse fim, o Banco de Portugal tem sido ativo em vários aspectos - depósitos protegidos pelo consumidor em contratos de crédito, monitorados por serviços de pagamento e repressão às medidas de uso.
Os administradores também enfatizaram a importância da alfabetização financeira como um eixo de longo prazo. "Melhorar a alfabetização financeira dos clientes atuais e futuros é um enorme desafio e deve ser visto como um design nacional de políticas públicas". Nos exemplos positivos que foram alcançados, refere -se ao portal de clientes bancários de 2008, que em breve o revisará, bem como o treinamento de ações em todo o país, com foco em professores e universidades.
A apresentação não ignora os desafios enfrentados por transições digitais. Francisca Guedes de Oliveira reconhece as oportunidades oferecidas pela inteligência artificial (IA) e canais automatizados, mas adverte que a exclusão digital e a compreensão insuficiente dos consumidores. "Como você garante que os consumidores entendam o produto do contrato? Que proteção eles têm quando interagem com robôs em vez de humanos?" ele perguntou. Para os responsáveis, é necessário garantir regulamentos "ambiciosos, mas flexíveis", sem silenciar a inovação, mas guiar o interesse público.
No campo do desenvolvimento sustentável, ele destacou o compromisso do Banco de Stugal em integrar preocupações ambientais, sociais e de governança em sua estratégia institucional. "Avaliamos a integridade das alegações ambientais e a integridade da luta contra a lavagem verde, que não apenas prejudica os consumidores, mas também a credibilidade do mercado", ele compartilhou. Uma das inovações recentes é a inclusão de categorias específicas de crédito verde nas taxas de juros mais altas, como financiamento de eficiência habitacional.
Outro eixo de intervenção aborda a exclusão financeira e o acesso aos serviços bancários. "A desigualdade pode vir de diversificações como idade, condições sociais, níveis de alfabetização ou presença de deficiências físicas ou mentais", disse ele. Nesta área, a supervisão comportamental pode desempenhar um papel decisivo para garantir o status financeiro de todos os cidadãos, ou seja, por meio de regulamentação, inspeção e alfabetização.
Francisca Guedes de Oliveira também defende a importância da colaboração entre todos os intervenientes do setor financeiro (bancos, associações representativas, entidades regulatórias e organizações de proteção ao consumidor) para promover uma cultura de boa prática e conflitos eficazes. "A resiliência do sistema financeiro depende não apenas da solidez de seu balanço, mas também da confiança que inspira os cidadãos", disse ele. "Essa confiança é construída sobre transparência, justiça e proximidade".
Os administradores do Banco de Português concluíram informações claras sobre o papel da supervisão comportamental como uma ferramenta estratégica, que não apenas protege os consumidores, mas também garante a robustez e a estabilidade do sistema financeiro. Ele acredita que, em um tempo do caos global, esta é uma oportunidade de "renovar compromissos e construir projetos europeus no ponto mais alto do desafio do século XXI". Ele garantiu que empresas e consumidores "possam, sem dúvida, confiar no Banco de Português".