Secretário de Estado sob investigação da Procuradoria Europeia

Câmara Municipal de Bragança/Facebook

Hernâni Dias, ex-Presidente da Câmara de Comércio de Bragança

Hernâni Dias, ex-Presidente da Câmara de Comércio de Bragança

Hernâni Dias, secretário de Estado da Administração Local e do Ordenamento do Território, está a ser investigado pela Procuradoria Europeia por alegadamente ter recebido pagamentos a uma empresa de construção enquanto era presidente da Câmara de Bragança.

É controverso Projeto de Expansão da Zona Industrial de Bragança Isto é atribuído a Willa Construtora.

Existem algumas questões sobre o trabalho e as contas e, na sequência de uma investigação, a Procuradoria Europeia está a investigar o caso. Reclamações ao Ministério de Assuntos Públicos Português, outubro de 2024.

A procuradoria abriu um processo para investigação, mas o que está sob investigação é Ministério Público Europeuporque o trabalho em questão foi apoiado por fundos europeus.

O programa da RTP1 “A Prova dos Factos” analisou a denúncia e revelou que Hernani Dias estava sob suspeita Pares beneficiam Huila Quando era presidente da Câmara de Comércio de Bragança.

O atual secretário de Estado deixa de ser prefeito e passa a integrar a administração de Luis Montenegro.

Um dos alegados pares destacados pela RTP1 é Apartamentos em Palañossituada no Porto, onde viveu o filho de Hernâni Dias entre 2016 e 2022, altura em que foi estudar na universidade.

O registo predial mostra o apartamento Filho de sócio da construtora Huila Tal como destaca a RTP1, durante a gestão de Hernâni Dias a produção ganhou duas importantes obras em Bragança.

Segundo a Prova dos Fatos, o apartamento foi adquirido “sete meses após a assinatura do contrato” entre a Câmara Municipal e a construtora para a ampliação da Zona Industrial de Bragança.

"Eu não sei tudo o que você disse"Numa nota enviada à RTP1, Hernâni Dias afirmou que prometeu “à sua sede e aos titulares de autoridade” que prestaria “todos os esclarecimentos que lhe forem solicitados sobre todo e qualquer assunto”.

Projeto de expansão da zona industrial de Bragança questionado

A expansão da zona industrial de Bragança levantou algumas dúvidas e suspeitas que a Câmara Municipal local aceitou Faturas de trabalho inacabado Não vale a pena chegar perto 800.000 euroscomo também apontou a RTP1.

Ata da reunião da Câmara de Comércio, à disposição dos canais públicos, indica que foram transferidas da Câmara Municipal para a construtora Huila Quase 2,9 milhões de eurose ainda Adicionar 150.000€ Ajustes diretos realizados durante a execução da terraplenagem do terreno.

Uma auditoria do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) concluiu que os R$ 150 mil A cidade não deveria pagar Porque essas obras já fazem parte do contrato principal.

Verifique a partir disso “A diferença é de 160 mil euros” A RTP1 constatou a diferença entre o valor total da obra e o valor transferido pelo município, salientando que não conseguiu obter qualquer prova de que a construtora tenha reembolsado o valor cobrado em excesso.

Projeto de expansão recebido Mais de um milhão de euros em financiamento europeu A auditoria do LNEC concluiu ainda que havia informação falsa no pedido de apoio comunitário.

Novo anúncio de Bragança também levanta questões

Há outra obra sob suspeita em Bragança que levou à construção da nova circular da cidade Willa Construtora.

como O projeto não será concluído conforme planejadoA RTP1 também ouviu de especialistas que a estrada não cumpria as normas de segurança dos peões nem era difícil de gerir o tráfego e os acidentes.

Esta circular deverá servir a zona industrial de Bragança, onde estão instaladas mais empresas, mas as vias de saída previstas para esta localização no projecto não construído. A autarquia alegou à RTP1 que havia um problema com o “domínio eminente terrestre” que permitia isso.

Portanto, a única saída para a área industrial é a saída que já existe e existe. Veículos de grande porte não podem manobrarcomo um caminhão.

O custo desta obra Mais de 5 milhões de euros E também é apoiado por fundos europeus.

O bloco de esquerda pediu ao ministro da administração regional a realização de uma audiência de emergência, mas o pedido foi rejeitado pelos social-democratas e socialistas no parlamento.

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