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António Gandra d'Almeida, Diretor Executivo do SNS
Exerce funções no Hospital de Gaia e dirige o INEM. Três nomes foram escolhidos para substituir Gandra Dalmeida.
O tenente-coronel do Exército António Gandra dalmeida, ex-diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), demitiu-se na sexta-feira, depois de ter sido acusado de acumulação indevida de rendimentos no exercício das suas funções.
O caso levantou a questão do descumprimento da regulamentação dos administradores públicos, que exige exclusividade no desempenho de suas funções.
"Embora eu entenda Eu não cometi nenhum ato ilegal ou irregularidades, para defender o SUS e, igualmente importante, para proteger minha família e o futuro que esperamos ter como ser humano digno, solicito hoje que Sua Excelência o Ministro da Saúde me exonere imediatamente das minhas atuais funções”, disse uma carta assinada pelo Diretor Executivo A descrição dizia.
De 2021 a 2024, Gandra d'Almeida desempenhou funções como Diretora Regional Norte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e posteriormente como Presidente da Comissão Executiva do SNS, Renda acumulada em diferentes contextos.
Gandra Dalmeida Trabalhou como médico no Hospital Gaya e realizou cirurgias regularmentee desempenhou funções semelhantes noutros hospitais, incluindo Abrantes, segundo o Público.
Embora este último tenha negado, documentos oficiais confirmaram 200 horas de serviço no Hospital de Abrantes em 2022, mas o médico afirmou que isso aconteceu antes de tomar posse no INEM.
Além disso, a investigação da SIC revelou que Gandra d'Almeida recebeu mais de 200.000 euros Aplicável a turnos realizados em hospitais de Portimão e Faro, mediante autorização do INEM e sem remuneração. Os contratos foram executados através de duas empresas, Raiz Binária e Tagas Métricas, que As ações foram transferidas para seus filhos Antes de assumir a posição do SNS.
Alguns contratos parecem não ter sido registados no portal de contratos públicos, levantando dúvidas sobre a transparência de toda a operação.
Quaisquer funções ou atividades remuneradas acumuladas devem ser abandonadas de acordo com o Código do Diretor Executivo. Gandra Dalmeida defendeu a sua actuação no cumprimento da lei e sublinhou que caberá à Inspecção-Geral das Actividades de Saúde (IGAS) apurar a legalidade.
Porém, muitos acreditam que desde que o médico assinou a declaração de incompatibilidade, o documento pode ter sido falsificado.
A demissão gerou polêmica nos meios políticos e de saúde.
O secretário-geral do Partido Socialista, Pedro Nuno Santos, acusou o governo de incapacidadede Intrigado Uma falha da secretaria de saúde ao considerar que a demissão fragilizou a execução de Luis Montenegro.
O presidente do Chega desafiou o primeiro-ministro e a ministra da Saúde a afirmarem publicamente que não tinham conhecimento da acumulação da demissão do diretor executivo do SNS e considerou que neste caso deve ser feita justiça.
A iniciativa Liberal vê a demissão como uma oportunidade para lançar uma “verdadeira reforma” dos serviços de redes sociais que poderia melhorar o acesso dos cidadãos aos cuidados de saúde.
O Bloco de Esquerda apelou a uma audição parlamentar de emergência, enquanto o PCP sublinhou a necessidade de um concurso aberto para nomear a liderança executiva do SNS.
No terreno, Xavier Barreto, presidente da Associação dos Administradores Hospitalares, sublinhou a importância da nomeação de substitutos com experiência no SUS, enquanto a Federação Nacional dos Médicos e Pedro Nuno também consideraram esta situação, também é "Intrigado“Do Ministério da Saúde.
No entanto, três candidatos estão em avaliação para substituir Gandra Dalmeida.
De acordo com o site de notícias de saúde, os candidatos incluem Carlos Martinsex-Ministro da Saúde; Miguel Guimarãesex-presidente da Ordem dos Médicos; Álvaro Santos AlmeidaEx-Diretor do Gabinete de Inspeção de Saúde.