Radical? Alexandra Leitão diz que é um clip acústico, Pedro Nuno diz que o evento está “feito” Autoridades locais |

A líder parlamentar socialista Alexandra Leitão, que será a candidata do partido à presidência da Câmara de Comércio de Lisboa, minimizou quinta-feira as acusações de que Carlos Moedas representa o “Partido Socialista Radical” e disse que “este é um partido socialista radical”. Trilha sonora Isto será repetido várias vezes durante a campanha nos próximos meses, antes das eleições municipais do outono. O líder socialista Pedro Nuno Santos considera que se esta é a única crítica que o autarca tem de fazer, então “a campanha está feita”, defendendo que os activistas são os problemas de Lisboa e a Modas os agrava ainda mais.

“O povo de Lisboa quer uma solução”, disse Alexandra Leitão durante uma pergunta aos jornalistas no parlamento. “A cidade tem muitos problemas e buracos, é suja e é muito caro (viver)”, defendeu o representante socialista, acrescentando que é preciso haver alguém que possa “propor soluções concretas para estes problemas existentes” e que “ Tenha energia” para resolver esses problemas.

Portanto, para trilha sonora A resposta de Alexandra Leitão é “trabalho, energia e soluções” no livro de Carlos Moedas. Sobre a possível candidatura da Frente de Esquerda, já defendida pelo Bloco de Esquerda e pelo Livre, a socialista disse que deve “estudar” a situação. “Veremos em que condições existe esta possibilidade”, notou, insistindo que o que é realmente necessário são “soluções para as cidades”.

A socialista ainda não sabe quando deixará o cargo de líder parlamentar - Quem decidirá será Pedro Nuno Santos. O líder do PS também comentou as acusações feitas por Carlos Moedas, dizendo que Alexandra Leitão “representava Pedro Nuno Santos. O PS, este é um PS radical, está a radicalizar-se”, disse à SIC no Parlamento. “Se a única crítica que Carlos Modas tinha a Alexandra Leto fosse a de que ela era considerada uma radical, então teríamos terminado a nossa campanha”, refere um comunicado transmitido pelo Notícias.

O secretário-geral do Partido Socialista acusou o presidente da Câmara de Lisboa de estar “muito distante das preocupações dos lisboetas e dos portugueses” e argumentou que as pessoas não estavam preocupadas com as ideias “mais ou menos radicais ou moderadas” dos políticos. Lembrou que “há pouco mais de um mês” Alexandra Leitão, enquanto líder do parlamento, viabilizou o orçamento nacional do governo da AD e concluiu que as acusações de Modas “não faziam sentido”.

Pedro Nuno Santos acusou que “a questão não é se Carlos Modas é moderado ou radical”, mas “se tem capacidade para resolver o problema, o que não tem”. Considera “radical a situação do lixo” e “a dificuldade de transporte e mobilidade” ou “a dificuldade de acesso à habitação” em Lisboa.

O líder socialista reconheceu que se tratava de “questões difíceis”, mas acusou o autarca social-democrata de exacerbar “problemas fundamentais” sem sequer começar a “resolvê-los”. “É importante saber que Alexandra Leitão tem capacidade, força e determinação para resolver problemas que Carlos Moedas não consegue resolver”, concluiu.