O café é uma das bebidas mais consumidas do mundo. Para definir a quantidade ideal que cada pessoa pode ou deve consumir por dia, a personalidade é crucial. Isso depende de vários fatores, a saber, sensibilidade à cafeína, estado de saúde, níveis de estresse, qualidade do sono e até genética.
Algumas pessoas metabolizam rapidamente a cafeína - ou seja, os efeitos da ingestão são anteriores, mas menos duradouros e têm um risco menor de efeitos cardiovasculares adversos. Outros têm metabolismo lento, o que significa que a cafeína funciona mais no corpo e pode causar insônia, taquicardia ou ansiedade, mesmo que seja considerada uma dose "normal".
Em pacientes com níveis de cortisol ("hormônio do estresse"), aumentado ou propenso a ansiedade, estimulação adicional do café pode exacerbar os sintomas como irritabilidade, tensão, sintomas respiratórios e insônia.
Vários estudos apontaram que o café pode ser adequado à saúde, desde que seja consumido com moderação. Como em muitos outros casos, a dose determina o benefício ou dano. Ou seja, 2 a 4 xícaras de café por dia (200 a 400 mg de cafeína) podem estar associadas a doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson, bem como efeitos antioxidantes e o menor risco de câncer de fígado.
Além disso, o café pode desempenhar um papel na melhoria do desempenho físico e cognitivo, metabolismo e vida útil. Esses benefícios tendem a ser validados quando o saldo do consumo (dentro de doses indicadas anteriormente) e não interferem nos ritmos circadianos ou no bem-estar geral.
Pessoas que estão consumindo altas doses (mais de 400 mg/dia) ou são sensíveis podem ser prejudiciais à sua saúde. No entanto, com o consumo usual e repetido de cafeína, o corpo tolerará certos efeitos fisiológicos, como aumento da pressão arterial e alerta. No entanto, a tolerância é parcial e variável, isto é, apesar da "estimulação" do café, os efeitos negativos no sono e no humor permanecem.
O tempo de consumo de café no dia também é essencial. A meia-vida média de cafeína é de cerca de 6 horas, para que possa ter um impacto negativo na qualidade do sono e mesmo aqueles que são propensos a adormecer. Portanto, é recomendável evitar o café após 14h-15h, especialmente em pessoas mais sensíveis ou com dificuldade em dormir.
Em um contexto clínico, a avaliação de todos esses fatores nos permite ajustar o consumo de maneira personalizada, maximizando os benefícios e minimizando os riscos.
Diminuir gradualmente;
Escolha café árabe porque possui menos cafeína e comparado ao café robusto, possui menos cafeína e diferentes compostos fenólicos.
Substitua outras bebidas que podem promover os efeitos fisiológicos esperados - cultive -se com nutricionistas;
Fortalecer as rotinas que promovem o bem-estar e a energia, como sono, exercício e exposição ao sol;
Identifique a “motivação emocional” por trás do consumo (geralmente com a demanda real).
Um artigo da nutricionista da clínica do Porto Allure Barbara Nogueira.