PSD aprova 43 candidatos autárquicos e garante que mais de 90% são selecionados

Pedro Alves falava aos jornalistas em pleno Conselho Nacional do Partido Social Democrata, que antecedeu uma reunião do Conselho Político Nacional, órgão com competência legal para aprovar candidatos aprovados pelas regiões e propostos pelo conselho.

“Estaremos executando esse processo até o final do primeiro trimestre, assim como iniciamos há quase dois anos (…) Podemos dizer hoje que hoje mais de 90% dos candidatos foram selecionados, mesmo não tendo sido aprovados, Mas isto é apenas uma questão de procedimento legal”, disse Pedro Alves.

Entre os candidatos aprovados estão três das 18 capitais: Ricardo Rio, de Braga, que já atingiu o limite de mandato, e o vereador eleito João Rodrigues; em Santarém, o atual presidente da Câmara, João Teixeira Leite, concorre à reeleição; presidente da Câmara Municipal de Évora.

Os candidatos à Câmara de Cascais são Nuno Pitera López, atual vice-presidente de Administração e líder da Assembleia de Carlos Carreras, e Nelson Baptista, candidato à Câmara Municipal de Lores, também aprovado.

Entre os quatro candidatos aprovados estão o líder da Câmara Municipal de Guimarães, Ricardo Araújo, a vereadora de Extremos, Sónia Ramos, o líder municipal de Santo Tirso, Ricardo Pereira, e a vereadora de Paredes de Cora, Emília Cerqueira.

Sobre possíveis alianças autárquicas, o secretário-geral do Partido Social Democrata, Hugo Suárez, disse aos parlamentares nacionais que o CDS continuará a ser um parceiro natural e reconheceu que existem algumas alianças com a Aliança de Iniciativa Liberal.

Sobre o Chega, repetiu uma frase usada por Montenegro durante a sua aliança com o partido liderado por André Ventura: “Não, não”.

Pedro Alves sublinhou aos jornalistas que as orientações estratégicas que foram aprovadas pela gestão abrem portas não só a candidatos de outros partidos, mas também ao apoio ao movimento de cidadãos.

O documento de orientação estratégica para as eleições autárquicas aprovado pela Comissão Política Nacional em Dezembro estipula que todos os candidatos autárquicos devem obter aprovação da gestão até ao final de Março.

O mesmo documento abriu a porta aos sociais-democratas para apoiarem candidatos independentes e estabeleceu “acordos prévios obrigatórios” entre os órgãos locais e as lideranças nacionais nas capitais regionais e cidades com mais de cem mil eleitores.

Os sociais-democratas pretendem tornar-se “a força política mais representativa do país” nas eleições a realizar em Setembro/Outubro de 2025, objectivo reiterado pelo presidente do partido, Luis Montenegro, no conselho nacional de terça-feira.