PS questiona demora do governo na implementação do sistema do direito ao esquecimento

umAo enviar perguntas ao ministro da Juventude e Modernização e aos ministros de Estado e das Finanças, às quais a agência Lusa teve acesso, o grupo parlamentar do PS sublinhou a importância de ratificar o direito ao esquecimento em 2021 “nos casos em que tenham ocorrido problemas graves de saúde”. foram superados ou mitigados"Direitos dos consumidores em risco, nomeadamente sobreviventes de cancro, pessoas com diabetes e pessoas seropositivas."

O PS afirmou: “Embora existam casos de aplicação bem-sucedida do direito ao esquecimento, ainda existem algumas lacunas na implementação do sistema”.

Os socialistas dizem que no início deste ano a ASF (Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões) publicou uma norma regulamentar que estabelece “obrigações de informação, não discriminação dos consumidores abrangidos pelo direito e como lidar com isso onde não é regras necessárias". - Renovação”.

O socialista, falando sobre o orçamento, sublinhou que “a divulgação desta norma ilustra a eficácia das melhorias aprovadas no âmbito do orçamento nacional de 2024 e contrasta com a falta de resultados do governo ou do Banco de Portugal” então apresentados pelo sua proposta de bancada.

O PS quer que o Governo esclareça quais as medidas que foram tomadas para “regular por decreto as matérias previstas no artigo 15.º-A do regime jurídico dos contratos de seguro”, tendo em conta que “desde então passaram mais de seis meses”. O prazo legal para o efeito expirou e falta quase um mês para um novo prazo definido pelo próprio governo”.

Os socialistas querem também que o executivo explique o estado atual da supervisão jurídica dos bancos portugueses e saiba se as instituições financeiras e as companhias de seguros cumpriram as suas obrigações de informação nos termos da lei.

Perguntaram ainda: “O governo está a monitorizar as dificuldades que o sector enfrenta na aplicação de legislação para mitigar os riscos para a saúde? Está a monitorizar a necessidade de uniformizar tecnicamente a sua definição”.

Em Setembro passado, a Adecco e grupos de pacientes apresentaram uma queixa ao Gabinete do Provedor de Justiça, apelando à regulamentação das leis do “direito ao esquecimento” para garantir que as pessoas que superam doenças graves tenham acesso ao crédito e ao seguro.

“Trata-se de uma lei promulgada no final de 2021, que entra em vigor em 2022 (1 de janeiro), para potenciar o acesso de quem superou dificuldades ao acesso ao crédito e aos contratos de seguros relativos a contratos de crédito imobiliário, bem como ao crédito ao consumo contratos ou para mitigar riscos acrescidos para a saúde”, disse à agência Lusa Margarida Moura, jurista da Associação Portuguesa de Defesa do Consumidor (Deco).

LEIA TAMBÉM: Sindicatos do ensino superior querem que o governo corrija as desigualdades