azotoDurante a sessão plenária de hoje sobre a dessegregação de freguesias, a deputada do Partido Social Democrata, Olga Freire, sublinhou que a avaliação do processo é “estrita e sensata, respeitando a vontade do povo e a lei” e que, por isso, o Partido Social Democrata não irá Complementando a proposta do PCP, consideram-na “um verdadeiro ataque à democracia e à lei”.
O socialista Jorge Botelho lamentou que, entre os signatários do Diploma que vão votar hoje, os comunistas queiram propor “a violação das leis existentes, dos requisitos objetivos relativos aos prazos de apresentação de pedidos e ao número de eleitores” Votar cinquenta petições para desagregar freguesias .
O representante do PS esclareceu que o seu partido votaria contra a alteração, garantindo a liderança (PS e PSD têm maioria no parlamento), e acusou os comunistas de “viverem em paz com todos” com uma “atitude incompreensível e demagógica”, forçando “ plenário para votar propostas que não deveriam, de fato, ser aceitas pelo painel devido à sua manifesta ilegalidade".
Mariana Leitão, líder parlamentar da IL (o único partido a declarar a sua oposição à dessegregação paroquial), disse que o PCP estava “desesperado para sobreviver” e votou mais cerca de cinquenta pedidos de dessegregação.
José Barreira Soares, do Chega, não anunciou o rumo da votação do partido, mas criticou a atuação do PCP no processo, dizendo que os comunistas “desprezam todo o trabalho das comissões técnicas” e preferem “a aceitação visa criar mais lugares para mais políticos”.
A deputada de esquerda Joana Mortágua acredita que “todas as dioceses que manifestam vontade popular ao Parlamento têm direito a existir” e “não devem estar sujeitas a critérios de prazo, a critérios financeiros, muito menos a constrangimentos de interesses partidários”, dado o entendimento de que os bloquistas votarão a favor do projecto PCP.
O representante do PCP, Alfredo Maia, defendeu o projecto comunista, sublinhando que a legislação actual é restritiva, ignora a vontade do povo e “permite apenas a substituição de um número limitado de freguesias”.
Alfredo Maia disse que os acréscimos propostos pelo partido “reflectem o compromisso solene assumido desde o início de respeitar e defender a vontade do povo e dos órgãos autárquicos que legitimamente o representam”, apelando aos sociais-democratas e aos comunistas que aprovassem o diploma do comunismo.
Inês de Sousa Real, representante única do PAN, embora não tenha revelado o sentido do seu voto, sublinhou no seu discurso que as dioceses que hoje serão classificadas “devem cumprir os rigorosos critérios estabelecidos em 2021 de natureza financeira”. A certidão reuniu amplo consenso parlamentar, mas o CDS-PP votou apenas contra e pediu que a lei fosse “permitida de boa-fé” para ser implementada.
O Partido Comunista das Filipinas apresentou uma proposta de alteração ao Congresso da República, acrescentando cerca de cinquenta pedidos de dessegregação, muitos dos quais foram rejeitados por ultrapassarem o prazo de entrada no Congresso, e a proposta será hoje votada em sessão plenária.
O PCP defendeu que “todos os procedimentos dirigidos, aprovados e remetidos à Assembleia da República pelos órgãos legítimos das autarquias locais democráticas devem ser tidos em conta neste procedimento”.
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