PS acusa ministro da Saúde de ‘mentiras flagrantes’ na AR

azotoNum debate de emergência organizado pelo PS no SNS no dia anterior, a ministra da Saúde, Ana Povo, garantiu que o governo não tinha conhecimento da acumulação de funções que levou à demissão do diretor executivo do SNS, António Gandra dalmeida​ (António Gandra d´Almeida), apresentou uma revisão política do caso ao Congresso.

Hoje, o deputado do PS João Paulo Correia disse em entrevista aos jornalistas que existe uma "novos desenvolvimentos" Relativamente ao caso, foi feita referência à resolução do Conselho de Ministros sobre a nomeação de Gandra dalmeida, que foi tomada no dia em que o Correio da Manhã noticiou que o governo tinha ocultado a acumulação de cargos do ex-diretor do SNS.

“A resolução do Conselho de Ministros assinada pelo Primeiro-Ministro contém uma extensa descrição curricular contendo 32 referências curriculares, Não faz qualquer referência às visitas aos hospitais de Gaia/Espinho, Faro, Portimão e Guarda, mas diz que «mantêm-se as atividades de atendimento hospitalar e pré-hospitalar»”, destacou.

Segundo o ajudante do PS, “Isto prova que o governo e o ministro da Saúde sabiam que o Dr. Gandra Dalmeida acumulava cargos ilegalmente quando o nomeou”.

“O secretário de Estado mentiu descaradamente ao país e aos portugueses no Parlamento ontem (quarta-feira)”culpa PS.

Para o ministro da Saúde, a situação torna-se cada vez mais improvável

João Paulo Correia, Ministra Ana Paula Martins "Queda livre, sem pára-quedas".

“A Primeira-Ministra está a tentar desesperadamente salvar a Ministra da Saúde, responsabilizando o governo anterior pelo absurdo da sua nomeação. Para o ministro da Saúde, a situação torna-se cada vez mais improvável”, acusou.

Durante o debate de quarta-feira, Ana Povo disse que “o governo não tem conhecimento da acumulação de funções do Diretor Executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), Dr. Gandra d’Almeida”, num comunicado hoje citado pela deputada parlamentar a jornalistas PS.

Governo desconhece acumulação de funções de Gandra Dalmeida

A ministra da Saúde garantiu hoje que o Governo não teve conhecimento da acumulação de funções que levou à destituição do diretor executivo do SUS, António Gandra d’Almeida, e que será submetida ao Parlamento uma análise política do caso.

Lusa | 17h28 - 22/01/2025

O secretário de Estado disse que “não há dúvidas” sobre a acumulação de funções, enquanto o diretor executivo que se demitiu na sexta-feira “levantou questões sobre a duração do sistema de acumulação”.

Gandra d’Almeida relata na SIC que acumulou mais de dois anos no cargo de diretor do INEM do Norte no Porto e nas urgências de Faro e Portimão Renunciou depois de exercer o cargo de médico de plantão e foram-lhe oferecidos cargos no âmbito dessas funções . O deslocamento custa mais de R$ 200 mil.

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