Plano de simplificação fiscal terá ‘custos de implementação muito baixos’

As 30 medidas de simplificação fiscal propostas pelo governo na quinta-feira deverão ser “muito baratas de implementar”O ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, disse em conferência de imprensa após a reunião de ministros, No entanto, o impacto orçamental não foi quantificado. Ainda assim, admitiu que a Autoridade Tributária (AT) deveria “exigir um orçamento maior”.

“Tudo isto será desenvolvido pela AT utilizando os seus recursos. O diretor-chefe naturalmente pedirá um orçamento maior, porque o desenvolvimento de aplicativos custa dinheiro. No entanto, dadas as poupanças financeiras e económicas que isso trará para indivíduos e empresas, Custos de implementação muito baixos. Se há uma entidade que traz retorno financeiro ao país, retorno económico às empresas e às famílias, sem dúvida é a Receita Federal”, frisou.

O Ministro das Finanças disse “Algumas medidas de simplificação fiscal” foram propostas pela AT por iniciativa própria”dado que “Mais propostas” serão implementadas em 2025 e 2026 Principalmente da AT".

Ainda assim, Miranda Sarmento sublinhou que o plano “não foi desenhado apenas pelos gabinetes do Tesouro e da AT”, disse. “Foram ouvidas dezoito entidades de federações patronais, associações e entidades setoriais”.

Miranda Sarmento mencionou entre 30 medidas: “Alguns exigem alterações legislativas, alguns dos quais são da responsabilidade do governo e outros dos quais o Parlamento da República tem um mandato mais longo”. Existem outras medidas que são “mais complexas e exigem desenvolvimento aplicacional e alterações processuais”, continuou.

“Isso é algo em que trabalharemos nos próximos dois anos e todas as medidas serão comunicadas aos contribuintes assim que implementadas.. Teremos esse reporte e responsabilização ao longo da implementação da agenda”, assegurou.

O governo aprovou na quinta-feira em Conselho de Ministros um pacote de simplificação fiscal. A maioria (80%) visa reduzir os custos ambientais, ou seja, reduzir a burocracia; 36% têm a missão de aumentar a transparência e compreender as obrigações fiscais e; 30% pretendem melhorar a qualidade dos serviços prestados.

Desde a simplificação das regras de reembolso do IVA e de faturação eletrónica, passando pelas regras de pagamento do IUC, até ao alargamento do prazo de validade dos certificados de não dívida, são 30 medidas que visam simplificar e melhorar a relação dos contribuintes com a máquina fiscal.