O secretário-geral do Partido Socialista, Pedro Nuno Santos, confirmou na terça-feira Alexandra Redang apresentado à Câmara Municipal de Lisboa nas eleições autárquicas deste ano.
“A escolha de Alexandra Leitão em vir para Lisboa explica-se de uma forma muito simples. A capital é muito importante. PSD em Lisboa é mal gerido O atual prefeito e PS teve que fazer a sua maior aposta. Alexandra Leitão é a líder parlamentar do Partido Socialista e uma das figuras mais importantes do Partido Socialista depois de mim e do presidente do partido”, declarou Pedro Nuno Santos.
O líder socialista acredita que a candidatura de Alexandra Leitão representa “ Fizemos uma grande aposta em Lisboa".
Pedro Nuno Santos acredita que na capital “é cada vez mais claro que a Carlos Modas não consegue resolver os problemas de saúde e segurança, de mobilidade e transportes, e até de habitação na cidade de Lisboa”.
Um autarca deve ter “capacidade de implementar e atingir objetivos, e Alexandra Leitão tem essa imagem, esta determinação, esta força, esta capacidade de resolver problemas”, segundo o secretário-geral do Partido Socialista.
“O que está claro para nós é que, da esquerda para a direita, a ideia Carlos Modas faz um bom trabalho com a imagem mas não consegue resolver os problemas dos lisboetas", acusou.
Questionado sobre uma possível aliança com o centro-esquerda na corrida à Câmara de Comércio de Lisboa, Pedro Nuno Santos disse que “Alessandra Leto é a pessoa certa para governar a cidade” e não pôde falar pelos outros partidos, mas entendeu que “cabe a nós trabalhar”. “de agora em diante, seguindo em frente”.
Mariana Vieira da Silva Ela também foi identificada como uma possível candidata socialista para Lisboa. Pedro Nuno Santos disse que a ex-ministra “é um dos membros mais importantes do Partido Socialista” e não confirmou nem negou que seria candidata ao parlamento de Sintra.
Sobre quando serão anunciados mais candidatos às eleições autárquicas, Pedro Nuno acredita que o Partido Socialista “leva muito a sério o processo autárquico” e é atualmente o partido que mais candidatos anunciou, “ao contrário dos sociais-democratas”.
“Estamos muito à frente neste processo. Cada lugar é diferente e o momento é diferente”, sublinhou.
Questionado sobre a presença do ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, na tomada de posse do novo presidente de Moçambique, Daniel Chapo, o líder socialista respondeu que “é natural que o Estado português esteja presente”.
“Portugal tem que ter muito cuidado na forma como lida com a situação em Moçambique, temos uma longa história de relações amistosas com Moçambique. Portugal desempenha um papel muito importante nas suas relações com Moçambique e acho importante que mantenha essa relação considerando a presença do Estado português”, enfatizou.
O líder socialista acredita que Portugal pode estar envolvido na “promoção da estabilidade da situação política em Moçambique para alcançar a independência de um país com o qual temos relações históricas e seculares”.
Em conferência de imprensa após reunião com representantes do setor da saúde, o líder socialista comentou também a declaração do primeiro-ministro, que afirmou na terça-feira que o novo secretário-geral do Governo, Carlos Costa Neves, “está a trabalhar arduamente”.
“Não sou daqueles que pensam que os políticos ganham muito pouco. A dimensão salarial está sempre relacionada com os salários praticados no país”, referiu primeiro Pedro Nuno Santos.
“Os salários neste país são tão baixos que quase nenhum português consegue compreender que um trabalho com um salário mensal de seis mil euros é trabalho gratuito. Acho que o primeiro-ministro deveria ter mais cuidado com as suas palavras porque ofende a maioria dos portugueses”. As pessoas, porque nem imaginam que um dia vão receber um salário mensal de seis mil euros”, declara o secretário-geral do Partido Socialista Português.
Durante a tomada de posse de Carlos Costa Neves, o Primeiro-Ministro agradeceu ao novo Secretário-Geral o esforço e dedicação na aceitação do convite.
“Ele terá de pagar pelo seu trabalho”, disse Montenegro, considerando os custos pessoais e financeiros de aceitar o cargo, já que o salário de Costa Neves será inferior às duas pensões e subsídios vitalícios que recebe em ouro.