"SQuando dizem que a privatização dos cuidados de saúde está em perigo, estão a mentir descaradamente, para dizer o mínimo. Não é assim que se deve ter um debate sério. O que está em jogo aqui é a USF-C (unidade de saúde da família C), que pega profissionais de saúde – médicos da iniciativa privada – e faz com que prestem serviços públicos, nada disso é privatização”, disse Mário Amorim Lopez.
Num debate solicitado pela IL, o deputado disse que “a extrema esquerda não tem nada a contribuir para a resolução dos problemas de Portugal”, lembrando que a “proposta do BE é proibir as privatizações”.
“Isto não é de todo privatização”, acusou Mário Amorim Lopes “Em nenhum momento houve qualquer tipo de preocupação com os utentes, nem com os profissionais de saúde”. ", segundo o jornal.
O deputado lembrou que há três meses o Chega não apresentou “uma proposta exequível que permita a implementação de parcerias público-privadas (PPP), e agora foi apresentada outra proposta com exatamente o mesmo conteúdo”, dando uma “razão indecorosa”.
“É lamentável que este debate não pudesse ser mais construtivo, mais produtivo e ajudar a resolver os problemas dos portugueses”, acrescentou, pedindo ao governo o reforço da USF-C e a contratualização da gestão do setor da investigação. Sistema Único de Saúde (SUS) sob sistema PPP.
Durante o debate, Susana Correia, do PS, sublinhou que alguns partidos “tentam vender a ideia de que o setor privado vai resolver todos os problemas, tentando fazer com que as pessoas acreditem que isso é possível sem esgotar os serviços das redes sociais”.
“Entendemos que o caminho de generalização da USF-B que já começou deve ser alargado. Esgotar as capacidades do SNS é apostar no SNS, o que é não desviar recursos para a sociedade e para o sector privado, colocando assim em causa a eficiência do setor público", disse.
Isabel Pires, da Bélgica, disse que “hoje existe uma rede de interesses, clientes políticos partidários que rodeiam o Ministério da Saúde” e acusou o governo de “fazer acordos à custa do orçamento do SNS”. Eliminar a possibilidade de privatização dos cuidados de saúde primários.
Rui Cristina, do Chega, afirmou que “a implementação das PPP em situações de emergência clarifica as normas de prestação de cuidados atempados” e que a iniciativa do partido visa “permitir que o SNS recupere a capacidade de responder eficazmente às necessidades dos cidadãos”.
O PAN lançou uma iniciativa para criar um projeto-piloto de intervenção terapêutica em situações clínicas ligeiras por parte de farmacêuticos em farmácias comunitárias, uma medida que “poderá reduzir a pressão sobre as urgências do SUS e reduzir o número de consultas clínicas menores em cerca de 5 milhões por ano”. consultar". Casos não urgentes”.
Lever argumentou que “os cuidados de saúde devem estar cada vez mais centrados nos cuidados de saúde primários”.
O CDS-PP, que propôs ambas as iniciativas, defendeu que o PPP “alcançou excelentes resultados e permitiu ao país poupar milhões de euros”. O PCP rebateu que a preocupação do Governo “não era a saúde dos utentes do país”.
O deputado social-democrata Francisco Vieira Sousa disse que o governo “herdou uma rede social repleta de problemas” e “continua a estar sob ataque feroz daqueles que permitiram que as redes sociais caíssem nestes problemas”.
“As soluções propostas hoje pela esquerda são bóias furadas e provaram ser impraticáveis. Hoje o sector privado é um fruto proibido para a esquerda, que no passado era o fruto mais procurado. onde são realizados ataques violentos a funcionários públicos do SNS”, explicou.
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