Partido Comunista de Setúbal exige condições seguras para pescadores e mariscadores do Tejo - Política

O Partido Popular de Setúbal exigiu quinta-feira a criação de condições que permitam aos pescadores e mariscadores do rio Tejo exercerem as suas atividades com segurança e salvaguardando a saúde pública.

Numa nota enviada à Agência Lusa, referindo-se ao recente incidente entre um barco de pesca e um navio de passageiros no rio Tejo, a direção regional do PCP de Setúbal considera que é necessário que o Governo português tome medidas sobre esta questão Adotar uma resposta abrangente que contribua para o equilíbrio do ecossistema estuarino, as condições de trabalho e de vida dos mariscadores e salvaguarde a produção nacional e os controlos fiscais.

Portanto, o Partido Comunista das Filipinas acredita que devem ser tomadas medidas para transformar as actuais fontes de problemas, principalmente a sobre-exploração dos trabalhadores, em fontes de criação de riqueza para estes trabalhadores.

Entre várias medidas, o PCP destaca o licenciamento e a regulação efectiva de todos os intervenientes nestas actividades, visando aumentar o valor dos produtos e os preços pagos aos pescadores e mariscadores, melhorando assim os seus rendimentos e as suas condições de trabalho e de vida.

Além da utilização de bivalves através do setor produtivo, que inclui instalações de processamento industrial, o Partido Comunista defende também a criação de infraestruturas de processamento de bivalves, como um centro de transposição ampliado ou uma estação pública de depuração na foz do rio Tejo.

A Administração Regional de Setúbal do PCP considera também importante a realização de estudos que permitam uma avaliação e classificação específica das águas da área de captação.

Os problemas enfrentados pela pesca e mariscagem no rio Tejo “resultam fundamentalmente de políticas seguidas ao longo de muitos anos que promovem a ilegalidade e a insegurança e prejudicam o pleno aproveitamento do potencial existente e o seu contributo para a região e contributo nacional”, acrescentou o PCP no observação.

“Esta é uma fonte de sobrevivência para centenas de homens e mulheres, muitos dos quais vêm de outros países para esse fim, e esta atividade que se está a espalhar e a criar raízes é realizada sem condições de trabalho e de segurança e é em grande parte ilegal, possíveis riscos” pelo bem da saúde pública", advertiram os comunistas.