Para onde vai a mídia? - Ecologia

Aqueles que estão à frente neste negócio devem reforçar este tremendo trunfo de confiança. Dada uma crise desta magnitude, talvez 2025 seja o melhor ano para filtrar, purificar e fortalecer.

Incerteza é a palavra de ordem. Aliás, este foi o mais popular no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. Numa cimeira que terminou na sexta-feira, os líderes mundiais reconheceram que se sentem confrontados com um clima instável, extremismo e populismo, e conflitos armados que afetarão a forma como gerem os seus negócios e antecipam o que acontecerá nos próximos anos.

O negócio dos meios de comunicação social não fica indiferente a estes choques. A mídia tradicional navega por oceanos desconhecidos e enfrenta lacunas no progresso notícias falsas e de grande tecnologia - Quem come muita publicidade e consequentemente lucra.

Em números, sim Programático Esta é a maior fatia de publicidade. Aparentemente mais guiado, chegando Alvo No entanto, o custo obtido devido à menor exposição acarreta sérios riscos. Tal como a cadeia multinacional em 2017, os seus vídeos publicitários foram parar em sites extremistas.

A tecnologia pode melhorar a experiência do usuário, pois envolve o uso de software para determinar a melhor maneira de envolver digitalmente seu público e direcionar anúncios aos sites que seus leitores desejam. Para fazer isso, os anunciantes primeiro usam um filme publicitário de 15 ou 30 segundos para o Digital, que depois é movido para 6 segundos para maior eficácia e para reduzir as taxas de abandono.

À medida que mais e mais tempo é gasto em vídeo digital. Entre os jovens de 18 a 34 anos, passam uma semana assistindo TV, com média de 10 horas assistindo vídeos. Terrível? É o funcionamento da economia digital e os novos comportamentos dos consumidores que determinam as novas regras. O grande vencedor? YouTube, é claro!

Todos os dias e a cada minuto, eles cobram 500 horas na plataforma, o que equivale a 720 mil horas de novos vídeos entrando na plataforma todos os dias. impressionante carregar Ele demonstra a escala do YouTube como repositório de conteúdo de todo o mundo.

Sites de mídia tradicional, invasões e uso excessivo Aparecer ou AparecerS pode ser irritante para os consumidores que tendem a fugir. É por isso que mais e mais usuários estão instalando bloco publicitáriocom um em cada três consumidores fazendo isso globalmente.

Hoje, as redes sociais também são importantes amplificadores para que a mídia divulgue seu conteúdo. Quando se trata de publicidade, um dos motivos pelos quais os anunciantes estão migrando para as redes sociais é a quantidade de tempo que os consumidores passam nessas plataformas. Em Portugal, onde o jovem médio passa cerca de duas horas e meia por dia, as expressões do Tiktok e do Twitter estão a aumentar.

Foram muitos desafios e não tinham as páginas do jornal falando tudo detalhadamente. O futuro da mídia será moldado pelos avanços tecnológicos, pelas mudanças nos hábitos de consumo e pela necessidade de adaptações no estilo de vida. Para 2025, existem alguns caminhos, como usar inteligência artificial para customizar conteúdos e, na prática, plataformas como YouTube, Spotify e Netflix já utilizam algoritmos para chegar aos conteúdos mais relevantes para perfis específicos.

O uso da realidade virtual e aumentada, incluindo metaavaliações com promessa de maior interatividade, é outra tendência. Por exemplo, a automação será inevitável e já é usada para escrever notícias ou entregar atualizações esportivas. O crescimento dos assistentes de voz (Siri, Google Assistant ou Alexa) irá gerar novos formatos de mídia como áudio interativo e busca por voz, tornando o consumo mais prático e rápido. A rádio é a transmissão menos adequada para este tipo de avanço na faixa mais baixa do mundo, o que inevitavelmente exigirá uma nova estratégia se não quiser desaparecer. Hoje, o canal que se costuma ouvir é o Self-Radio, mas os veículos do futuro, como os carros autônomos, nem sequer os consideram.

Finalmente, talvez a mudança mais importante a considerar no futuro seja a capacidade dos meios de comunicação social de criarem comunidades que os apoiem e, ao mesmo tempo, gerarem receitas de assinatura. Com o aumento bloco publicitário Confrontados com publicidade intrusiva e leitores permanentemente insatisfeitos, os meios de comunicação internacionais estão a seguir o caminho dos modelos de assinatura e até do crowdfunding.

Ajuda a criar comunidades e clubes de leitores onde os consumidores se sentem tratados como indivíduos e não como uma massa indiferenciada. Mas, para isso, são necessários bons talentos na redação e um canal de distribuição que ainda não esteja à altura da sua credibilidade, em troca de um futuro prometido, mas ilícito. É preciso também ter uma visão e liderar o negócio da mídia para aumentar a sua credibilidade.

No que diz respeito à gestão dos meios de comunicação, há que ter em conta outra variável, nem sempre analisada: o perfil dos empreendedores que investem em comunicação social. Do Hemisfério Norte ao Sul, a mídia é esperada e muitas vezes capturada como um setor armado que busca um palco e tem uma agenda pessoal, tentando usar as páginas da mídia para autopromoção ou negócios paralelos. Agora, não há outros erros.

A verdadeira arma da democracia – uma imprensa livre – não deve servir interesses individuais, mas sim cidadãos e cidadãs. Afinal, mesmo que você seja preso de forma privada, é um serviço público. A missão da notificação deve sempre transcender qualquer agenda. Este desenho, quando praticado com verdade e transparência, proporciona aos meios de comunicação social a credibilidade que muitos procuram, alguns junto de indivíduos e outras organizações.

A credibilidade é o último reduto da mídia. É isto que faz com que os leitores vão às bancas e comprem jornais, abram websites de meios de comunicação social e subscrevam conteúdos editoriais ou desinstalem aplicações ricas em informação. Só a credibilidade pode ligar a ponte: meios de comunicação, leitores e democracia.

Quem está à frente desse negócio deveria valorizar ainda mais esse enorme patrimônio, que como todos sabemos leva anos para ser conquistado antes de nos perdermos no topo. Qualquer pessoa que siga um cronograma oculto ou ignore as rápidas mudanças neste mercado terá sérias dificuldades para sobreviver. Dada uma crise desta magnitude, talvez 2025 seja o melhor ano para filtrar, purificar e fortalecer.