Os presidentes do BRICS exigem forte multilateralismo para acabar com a guerra

"NO ministro das Relações Exteriores Mauro Vieira disse: "O papel ósseo é mais importante do que nunca".

"Estamos enfrentando uma crise global e regional convergida, bem como emergências humanitárias, conflitos armados, agitação política e a erosão do multilateralismo", disse ele.

Além do Brasil, também faz parte da Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã.

Em relação à guerra no território palestino, o ministro brasileiro perguntou "toda a evacuação das forças de Gaza de Israel, a libertação de todos os reféns, a detenção e a entrada da ajuda humanitária".

Mauro Vieira disse que não havia acordo entre as duas partes no cessar -fogo, e Israel retomou ataques aéreos e terrestres ao território palestino em 18 de março e está bloqueando a entrada de ajuda humanitária desde 2 de março, uma espécie de "bloqueio é" inaceptável "e" inaccepável ".

Em relação à guerra na Ucrânia, a cabeça diplomática do Brasil foi mais cautelosa e estava apenas pedindo "uma solução diplomática que respeite os princípios e objetivos da Carta da ONU".

Em sua última reunião, o BRICS, um grupo da Rússia como membros fundadores, limitando comentários gerais sobre o conflito sem "qualquer condenação da Rússia por outros membros", Roberto Goulart Menezes, professor de relações internacionais da Universidade de Brasília, enviou um sinal à agência de notícias francesa AFP.

O chefe diplomático do Brasil rejeitou o "unilateralismo", lembrando que a guerra comercial iniciada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, foi especialmente dirigida à China, com os pesos pesados ​​de grupos emergentes na mente de todos.

Desde que retornou ao poder em janeiro, Trump impôs pelo menos 10% de tarifas à maioria dos parceiros de negócios dos EUA, enquanto a maioria dos produtos chineses que entram nos EUA tem sobretaxas de 145%, respectivamente.

Pequim retaliou contra produtos dos EUA por sua própria sobretaxa de 125%.

Os países do BRICS representam quase metade da população mundial e 39% do PIB global.

Um problema sutil é a questão da negociação de moeda fora do dólar americano dentro do grupo, que foi abordado na última cúpula no bairro de Kazan, na Rússia.

O ministro Mauro Vieira trabalhou para eliminar o problema: "Um dos projetos era negociar moedas locais (...), mas não havia planos de substituir ou criar novas moedas". "O que é interesse em transações de baixo custo.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, fez um comentário semelhante: em uma entrevista à revista brasileira O Globo, foi considerada a idéia de "discutir a transição para uma única moeda".

Donald Trump ameaçou acabar com o domínio internacional do dólar e imporia uma taxa de juros de 100% aos países participantes.

É provável que as mudanças climáticas sejam destacadas na declaração final esperada nesta tarde, a Conferência do Clima da ONU está programada para meses em Bellem, a Amazon do Brasil.

Para o Brasil, os países ricos têm uma "obrigação" de financiar a transição energética em outros países.

A reunião dos ministros visa se preparar para o cume de chefes de estado no Rio de Janeiro de 6 a 7 de julho.

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