"EPediremos aos interessados que analisem as circunstâncias e qualificações das assinaturas uma a uma na presença do representante do requerente, bem como a base para a decisão da agência partidária sobre cada assinatura Em nome do partido, disse em. uma declaração de que “ambas as partes respeitam a verdade, a transparência e salvaguardam a boa reputação dos envolvidos”.
Na quinta-feira, o Conselho Jurisdicional do PSD/Madeira rejeitou o pedido de Manuel Antonio Correa para a realização de um congresso extraordinário e de eleições internas, afirmando que uma das razões tinha a ver com o número de assinaturas válidas.
A sede do partido no Funchal recebeu o requerimento no dia 23 de dezembro de 2024, com 540 assinaturas de militantes do partido, um número superior às 300 assinaturas exigidas pelo estatuto do partido, mas foram encontradas apenas 243 assinaturas válidas.
A Secretaria realizou uma análise prévia da regularidade jurídica das assinaturas e concluiu que 233 assinaturas provinham de militantes que não pagaram as suas contribuições, e que algumas assinaturas eram de não militantes ou mesmo de ex-militantes, situação que levou o comité jurisdicional a esta o pedido foi rejeitado e um congresso extraordinário e eleições internas não puderam ser realizados.
Manuel António Correia respondeu hoje em comunicado, garantindo que “serão seguramente mais de 300 subscrições pagas” e assegurando: “Ao esclarecer as razões pelas quais uma parte importante delas não foi considerada não descansaremos até agora”.
“Estamos comprometidos com os militantes e com a sociedade madeirense como um todo, não vamos desistir e exigimos que a verdade seja esclarecida de forma transparente, defendendo a credibilidade e a honra do partido e de todos os envolvidos”, disse.
O antigo secretário regional no governo de Alberto João Jardim lembrou que disputou duas vezes a liderança do PSD/Madeira com Miguel Albuquerque, mas ambos falharam (duas voltas nas eleições em 2014 e março de 2024), por outro lado, o presidente do partido afirmou desde o início do processo que não haverá congresso nem eleições internas.
“Parece que sim, mas não é!”, alerta Manuel Antonio Correa.
Segundo os estatutos do PSD/Madeira, pelo menos 300 activistas podem convocar um congresso extraordinário, mas a convocação de eleições internas depende do Conselho Regional, órgão máximo da estrutura regional entre congressos, que decide "a legitimidade ou não do franquia".
Miguel Albuquerque, que lidera o PSD/Madeira desde 2014 e o governo regional desde 2015, tem repetidamente rejeitado a possibilidade de realização de um congresso extraordinário e de eleições internas, mas por outro lado, está disposto a chegar a um acordo com os adversários internos Entendimento , por sua vez, que se recusa a participar em projetos liderados pela atual direção partidária.
O governo regional de minoria social-democrata foi derrubado em 17 de dezembro de 2024, depois de a Assembleia Legislativa ter aprovado uma moção de censura apresentada pelo Chega e justificada por uma investigação judicial que envolveu Miguel Albuquerque e quatro secretários regionais. Acusação.
Na sexta-feira, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou a dissolução da Assembleia Legislativa Regional da Madeira, decisão apoiada pelo Conselho de Estado, e prevê a realização de eleições regionais antecipadas no dia 23 de março.
A Assembleia Legislativa Regional da Madeira é composta por 47 deputados, 19 do PSD, 11 do PS, 9 do JPP, 4 do Chega, 2 do CDS-PP, enquanto a IL e o PAN têm um representante cada.
Esta é a segunda vez que Marcelo Rebelo de Sousa dissolve o parlamento da Madeira. A última dissolução foi decretada após a demissão de Miguel Albuquerque do cargo de administrador regional em março passado e levou a eleições legislativas antecipadas em 26 de maio, mas a maioria das soluções governamentais não surgiram.
O PSD e o CDS-PP chegaram a acordo parlamentar mas não obtiveram maioria absoluta.
Os madeirenses vão votar pela 15.ª vez para eleger a Assembleia Legislativa Regional da Madeira.
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