"OS Lusíadas" disse dentro de 13 horas do mosteiro de Jeronimos

Esta é uma verdadeira maratona. O ator António Fonseca recitou 13 horas em memória de "Lusíadas". O projeto começou há 17 anos, no sábado, no 500º aniversário da fundação do Luís Vaz de Camïes, em Lisboa.

O ator explicou em uma entrevista com artigos gerais que sempre que ele diz que o épico principal é "sempre diferente".

"Não faço essa versão completa há muito tempo. Não o faço há três anos. Mas, muita coisa se passou, o mundo mudou e mudei. Meu relacionamento com o trabalho é ainda mais mastigável".

Era anos depois, levando às suas letras camonianas internas e lembre -se de que Antonio Fonseca disse que havia descoberto uma novidade. "Quando comecei a trabalhar para fazer isso, comecei a perceber que a musicalidade deste trabalho pode ser mais interessante do que qualquer outra coisa. É novo".

"É poesia, é a habilidade dele, é o uso dele de palavras e a maneira como ele as junta", disse o ator "óbvio", que "não elimina a musicalidade". "Para mim, é uma descoberta maior. Acho que a musicalidade está apenas descobrindo suas próprias coisas depois que tudo for feito", explicou.

Navegue pela onda de cames

António Fonseca estudou essa recitação com o trabalho no lado da câmera. Ele disse: "Não mais problemático, pedi que eu navegue nessa onda, não é apenas o significado, não é apenas o que ele disse, é o dispositivo, porque o poema de Kamis é antes de tudo um dispositivo, uma piada".

"É divertido. Quanto mais eu sou 'Lusíadas', mais leio o trabalho, mais percebo que é uma piada muito séria e muito provocativa". É neste texto clássico que António Fonseca diz, assim como em Shakespeare, hoje em dia, pontes.

Ele explicou: "É chamado de clássico, e somente quando falo comigo hoje, acabei de me interessar.

Os olhos do ator "minha reação, sentimento e a maneira como li o mundo, os eventos são completamente diferentes". "Pode me dizer que é o fato, a essência é a mesma. É a vida humana, é a humanidade, é a existência histórica, é tudo. Mas na vida cotidiana, como as quedas de poder hoje em dia, esses eventos mais populares na vida cotidiana podem ter acontecido daqui a 10 anos".

Fonseca acredita que Jeronimos será "completamente diferente" da explicação que ele fez três anos atrás. Quando perguntado sobre a parte favorita de "Os Lusíadas", o ator admitiu que era difícil nomear um.

"Sou difícil de dizer. Eles me fizeram essa pergunta. Gosto de algo, algumas coisas que não gosto. Não gosto, por algum motivo, eu realmente gosto de pessoas. Mas se elas me perguntarem, se eles dispararam uma arma, eu diria ... bem, isso é imaginado. Parece uma história, quase infantil."

O programa "OS Lusíadas nunca ouviu", criado dentro do escopo do Programa de Teatro Nacional de D. Maria II, ocorreu três momentos durante o sábado. O primeiro começa às 10h, o segundo começa às 15h e, finalmente, às 21h.