O Ministro justifica a escolha de Álvaro Almeida como Administrador Executivo pela necessidade de reformar a gestão do SNS – Social

A ministra da Saúde justificou esta terça-feira a escolha de Álvaro Almeida para Diretor Executivo do SNS pelas suas capacidades de gestão, sensibilidade para a saúde e conhecimento na área e pelo facto de contribuir para a transformação esperada pelo recurso governamental.

Ana Paula Martins falava aos jornalistas durante a inauguração das instalações da ULS São José, em Cartujar, na manhã desta terça-feira, anunciando a escolha do ex-presidente da entidade reguladora da saúde para suceder ao ex-diretor do departamento nacional de saúde. Gandra d'Almeida, demitiu-se na sexta-feira.

O governante começou por dizer que a “presença” da Direção Executiva do SNS era “importante”, mas considerou que as suas funções e, em particular, a sua organização “devem ser revistas”.

“Porque sabemos que estamos num período em que essa transformação é necessária”, declarou.

Neste sentido, o próximo diretor executivo será “uma das figuras e indivíduos do país que possui um vasto conhecimento sobre o setor da saúde”.

“Ele tinha sido diretor do Serviço de Saúde do Território do Norte, diretor do regulador sanitário, portanto tinha um currículo longo”, lembrou.

O ministro sublinhou que Álvaro Almeida tem uma “imagem diferente, precisamente por causa” da transformação organizacional do DE-SNS que o governo pretende realizar.

“Um perfil mais gerencial mas com uma relação muito clara com o diretor do Serviço Nacional de Saúde e com os profissionais de saúde”.

Adicionalmente, Ana Paula Martins disse que a nova administradora executiva tem uma “saudável sensibilidade” e conhecimento do terreno.

“No caso do professor Álvaro Almeida, não se trata apenas de conhecimento da área, mas também da academia”, frisou.

Questionada sobre a notícia hoje veiculada pelo Correio da Manhã sobre o conhecimento do ministro sobre a acumulação de cargos de António Gandra D’ Almeida, Ana Paula Martins disse ter conhecimento do relatório de avaliação da Comissão de Recrutamento e Seleção na Administração Pública (CReSAP). , o que é importante para todos os públicos. Para os líderes administrativos, está tudo aberto.

“A posição do CRESAP de que o perfil, as competências e os cursos do Dr. António Gandra d’Almeida são adequados para as funções administrativas do SUS está incluída neste relatório e também está à disposição dos jornalistas porque está disponível publicamente”, afirmou.

A ministra disse não ter tido oportunidade de falar com Gandra Dalmeida desde que esta tomou a decisão de se demitir, o que aceitou de imediato, mas agradeceu o trabalho desenvolvido com a sua equipa.

“A decisão de demitir o diretor-executivo é uma decisão pessoal que respeito”, disse ele.

Tendo em conta as notícias sobre a alegada acumulação de funções públicas e privadas de Gandra Dalmeida, o Diretor Executivo decidiu, "para proteger este serviço de saúde local e nacional, proteger-se a si e à sua família, e investigar sempre que possível, (…9 deveria fornecer este lugar”, disse o ministro.

Ana Paula Martins disse compreender a decisão dos responsáveis ​​e prometeu que o faria novamente: “Em primeiro lugar, respeitar” a decisão do então administrador executivo.

“Em segundo lugar, fazer aquilo que me compete enquanto membro do Governo, que é encontrar alguém que possa desempenhar o mais rapidamente possível essa função”, que “precisa de ser revista e organizada”, o que já está em curso com Gandra de Almeida.

António Gandra d’Almeida demitiu-se na sexta-feira, horas depois de o SIC ter divulgado que acumulava ao longo de mais de dois anos a direção do INEM do Norte no Porto, bem como as funções de serviço de urgência do médico de quarto. Faro e Portimão.