Em uma declaração, a LUSA obteve acesso à embaixada da Brasília, destacando que “a missão foi projetada para fortalecer a cooperação bilateral diante de organizações criminosas transnacionais, bem como o programa de sanções dos EUA destinado a combater o terrorismo e o tráfico de drogas e contribuir com a proteção dos cidadãos dos EUA e brasileiros.”
Ele disse que a tarefa é consistente com a "America First Agenda" (primeiro).
David Gamble, coordenação interina do chefe do Departamento de Estado, chegou à Brasília na segunda -feira e deve permanecer no país até quarta -feira, em uma delegação que também fez Ricardo Macedo Pit, consultor sênior do Hemisfério Ocidental.
"Os membros da delegação se reunirão com uma série de interlocutores no Brasil", disse a embaixada.
Ricardo Macedo Pit se reunirá com o vice -senador do ex -presidente Jair Bolsonaro, Flávio Bolsonaro, e os líderes do vice -comitê de segurança pública na segunda -feira.
Flávio Bolsonaro disse que o "objetivo final" é declarar a capital (PCC) e o comando vermelho como organizações terroristas e cooperar com as autoridades brasileiras para enfraquecê -las.
"Precisamos ter um diálogo com as autoridades internacionais usadas para travar essa batalha marginal, incluindo declarar esses grupos como organizações terroristas no Brasil", disse ele à Folha de São Paulo.
Os senadores brasileiros também pediram ao governo brasileiro que aceitasse a iniciativa e se envolvesse formalmente em qualquer tipo de acordo com os Estados Unidos, seja compartilhamento financeiro ou de informações ou tecnologia.
Os membros solicitaram à embaixada que realizasse uma reunião em Washington com as autoridades do governo e de segurança pública dos EUA no Rio de Janeiro e São Paulo.
O primeiro comando (CCP) da capital é a maior facção criminal do Brasil e uma das facções criminais mais poderosas da região, com filiais em vários países da região, especialmente o Paraguai e a Bolívia.
O comando vermelho já é um grupo de traficantes no Rio de Janeiro e também é na maior parte do Brasil.
A Embaixada dos EUA também disse que, desde o início deste ano, os parceiros de segurança bilaterais têm "mais de 70 toneladas de cocaína no exterior precisam ser apreendidas".
Ele acrescentou: "Um cidadão brasileiro foi preso no território dos EUA, que foi preso no território dos EUA; mais de 200 traficantes de vida selvagem foram impedidos de entrar no país; e, em cooperação com as autoridades brasileiras, há 12 criminosos que tentam tentar obter vistos para os Estados Unidos".