Novos proprietários de prédio habitacional Tribunal Administrativo e Fiscal podem manter renda

O novo proprietário do edifício que alberga o Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) de Coimbra revelou hoje que poderia manter a renda das instalações se o Ministério da Justiça quisesse.

“Transmitimos ao secretário de Estado e ao ministro da Justiça que (TAF) pode permanecer no edifício Cristóvão Belfo, diretor do Grupo Belfo, revelou que a decisão foi tomada pelo ministério.

Em 2023, o TAF Coimbra foi informado que deveria abandonar o edifício da Avenida Fernão de Magalhães em regime de arrendamento no prazo de dois anos, por decisão do então proprietário.

Cabe agora ao Ministério da Justiça decidir se mantém o TAF de Magalhães no edifício da Avenida Fernão ou se escolhe outra solução, uma vez que a Aristocrata SIC SA, fundo do Grupo Belfo, adquiriu o edifício e manifestou o desejo de manter o instalações alugadas.

Contactado pela Lusa, o Ministério da Justiça disse não ter “nada a dizer neste momento”.

A ministra da Justiça, Rita Júdice, disse, durante uma visita a Coimbra, na sexta-feira, que ainda não foi tomada uma decisão final por parte do TAF Coimbra, que deverá abandonar este ano as suas actuais instalações.

"A decisão não foi tomada. Ouvi muitas opiniões e até alguma indignação, mas uma decisão final não foi tomada e tudo o que temos que fazer hoje é observar, observar e tomar uma decisão o mais rápido possível." Rita Giudice sobre Contratos Interexecutivos Após a cerimónia de assinatura, disse aos jornalistas para preparar o projecto final da construção do novo Palácio da Justiça em Coimbra.

Questionada pelos jornalistas se o Palazzo Seras poderá ser uma solução para o TAF, Rita Júdice disse que “está tudo a ser considerado”.

“A solução final será na perspectiva do que é melhor para a justiça, não apenas um departamento, não apenas um tribunal ou um tribunal”, disse ele.

Na quinta-feira, Helena Canelas, presidente do Tribunal Administrativo e Fiscal Distrital Central, defendeu que o TAF de Coimbra “será devidamente reinstalado no edifício do Tribunal de Família e Menores”.

No entanto, o juiz presidente do Tribunal de Justiça da Comarca de Coimbra, Carlos Oliveira, sublinhou que o edifício em causa estava ocupado pelo Tribunal de Infância e Juventude e que não havia solução para a sua saída.

“Enquanto não for construído o novo Palácio da Justiça, não existem em Coimbra outras instalações para acolher tribunais de família e de menores”, insistiu.