Heidemitri/Fotos de depósito
O Portal da Sociedade Energética disponibiliza aos consumidores simuladores e informações destinadas a reduzir a pobreza energética. Parece estar a funcionar: metade dos lisboetas sente frio.
O novo portal digital energygio-social.pt foi criado pela ENTREAJUDA, organização focada na inovação social.
A presidente da associação, Isabel Jonet, explicou à Renascença que o seu objectivo é fornecer “orientações sobre boas práticas” Reduza os custos de energia".
Além de vários artigos informativos sobre a pobreza energética em Portugal, a iniciativa deixa também uma série de dicas que podem ajudar os consumidores a poupar dinheiro nas suas contas de energia.
Desde as dicas mais comuns até algumas menos óbvias como “Paredes, Tetos e Pisos” Cores claras são boas para reflexão da luzreduzir a necessidade de iluminação artificial”, com dezenas de sugestões de formas de economizar energia.
Existem até algumas dicas para a cozinha, como “Ao usar o fogão, certifique-se de que o fundo do recipiente seja um pouco maior que o do fogão a gás, para que Aproveite ao máximo o calorou "Use panelas de pressão sempre que possível. Elas economizam energia e muito tempo."
São também disponibilizados três simuladores de outras empresas ligadas à energia para ajudar os consumidores a escolher os preços de eletricidade mais rentáveis, tendo em conta fatores como o tamanho da família.
“O projeto visa facilitar acordos influentes entre múltiplos parceiros, como empresas de energia e diversas entidades como a ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos) e a ADENE (Agência de Energia), que já têm muito conteúdo, mas estão muito fragmentados”, explicou o presidente à Renascença.
O objetivo é, portanto, “combater o desperdício de energia” e apoiar as famílias.
Um estudo publicado terça-feira concluiu que mais de metade dos lisboetas sente por vezes desconforto térmico nas suas casas durante o verão e o inverno, noticiou a agência Lusa.
Num inquérito realizado pela Lisboa E-Nova (Agência de Energia e Ambiente de Lisboa), 63,2% dos inquiridos afirmaram sentir por vezes, Desconforto de calor em casa É 56,5% no inverno e 56,5% no verão.
Um comunicado resumiu os resultados em três épocas diferentes (verão e inverno de 2022 e inverno de 2023).
Os participantes que estavam em uma situação financeira difícil ou muito difícil relataram com mais frequência sentirem-se Está muito frio ou muito quente em casa, Mais de um quinto (22,0%) afirma não ter meios financeiros para manter as suas casas a uma temperatura confortável durante o inverno, um valor superior aos dados do Eurostat para Portugal (20,8% em 2023).
A ENTREAJUDA está assim a trabalhar para apoiar os consumidores para que possam gerir de forma mais eficiente a energia que podem gastar, de forma a otimizar a pobreza energética que existe em milhares de lares portugueses.
Você sabia, por exemplo, que "todos os dispositivos em modo de espera podem Atingir 10% do consumo total de energia elétrica da casa”ou “Mesmo desligado pelo controle remoto, o aparelho continua consumindo aproximadamente 25% de energia, o equivalente a Mais de 120 euros em custos anuais evitados"?
A dica do portal: “Não deixe seu aparelho apoiar E não deixe o carregador conectado.”