Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa
Ana Paula Martins, Ministra da Saúde
A acumulação de cargos ilegais de António Gandra D’Almeida foi incluída no relatório do CReSAP, que o considerou apto para o cargo de Diretor Executivo do SNS. Ana Paula Martins conhece esta situação mas ignora-a.
Antonio Gandra Dalmeida Na sexta-feira, ele renunciou ao cargo de diretor-executivo do SUS após polêmica no SIC sobre acúmulo indevido de renda por um tenente-coronel do Exército.
O SIC noticiou que durante mais de dois anos o ex-diretor executivo do SNS combinou as funções de diretor do INEM Norte com as de médico de serviço nas urgências de Faro e Portimão. Adicionalmente, Gandra D'Almeida trabalhou no Hospital de Gaia de 2015 a 2022. A lei determina que este incompatibilidade de acumulação.
Segundo o Correio da Manhã, Gandra d’Almeida (que lidera o INEM do Norte de novembro de 2021 a 31 de janeiro de 2024) receberá desta entidade Autorização para acumular funções de “natureza privada” e “não remuneradas” – mas isso não aconteceu.
Morning News esclarece histórico de acumulação de papéis de Gandra Dalmeida Ser incluído nos relatórios de avaliação curricular e de habilidadesredigido pelo Conselho de Recrutamento e Seleção na Administração Pública (CReSAP), que o considerou “adequado” para o cargo. ministro da saúde Ana Paula Martins deveria saber e ignorou a situação.
Ainda assim, segundo o CM, o ex-diretor executivo do SNS apenas referiu ao CReSAP as suas funções como cirurgião geral do Hospital de Gaia de 2015 a 2022 (quando terá sido alegadamente proibido por lei de o fazer), enquanto se omitiu para trabalhar no Algarve.
O mesmo jornal avança que António Gandra D’Almeida recebeu quase 300 mil euros através de uma empresa que criou com a mulher para gastar dinheiro em projetos em Faro e Portimão, turnos num hospital público onde é gestor. O tenente-coronel está em perigo Processo criminal e forçado a devolver dinheiro.
O Primeiro-Ministro contactou o gabinete de Ana Paola Martins, mas o Ministro não se pronunciou.
E o primeiro-ministro Luis Montenegro recusa discutir o temasublinhando que ao executivo “cabe apenas indicar um novo nome para o cargo e o assunto está a ser discutido com o ministro da Saúde”.