Mercado de carbono: transformando o debate em ação - opiniões - Sapo.pt

Os mercados voluntários de carbono tornaram -se um mecanismo estratégico de descarbonização, especialmente no contexto da Convenção Ecológica Europeia. Em Portugal, a mais recente consulta pública sobre crédito de carbono provocou debate, críticas e dúvidas acaloradas sobre sua eficácia. No entanto, em vez de se concentrar em obstáculos e incertezas, faça uma postura mais positiva e positiva na implementação para garantir que ela se torne uma ferramenta eficaz para melhorar o setor florestal e comercial em relação à sustentabilidade.

Portugal e oportunidades de liderança

As florestas portuguesas oferecem um grande potencial para soluções de calças, representando uma alternativa viável à remoção de carbono da atmosfera. Os mecanismos voluntários podem ser um catalisador de investimentos que fornece incentivos financeiros para empresas e proprietários de terras comprometidos com práticas sustentáveis ​​de gestão florestal.

Apesar de estar regulado pelo Estado, o sucesso do mercado voluntário de carbono português dependerá basicamente da capacidade de se adaptar ao setor privado. Ao contrário do modelo espanhol, em Portugal, os agentes departamentais podem desenvolver métodos que atendam às suas necessidades, criando oportunidades para os pequenos proprietários poderem converter crédito de carbono em outra fonte de renda.

Além disso, uma estrutura de mercado eficaz pode contribuir para a resiliência do território, ajudar a mitigar incêndios e posicionar o país como uma referência européia para avaliar o crédito de carbono.

Comparação com outros mercados voluntários

Visualizar a experiência internacional pode ajudar a Portugal a evitar erros e melhorar sua estratégia. Por exemplo, o caso espanhol mostra que, em dez anos, 1.133 projetos foram registrados, cobrindo 23.000 hectares, e pequenas propriedades são permitidas, com áreas variando de 0,73 a 293 hectares, permitindo a participação em mercados voluntários. No entanto, o marketing ainda é tímido - 10% dos créditos disponíveis para 280 projetos de compensação de emissão são vendidos. Isso destaca a necessidade de fortalecer a ligação entre oferta e demanda, bem como o futuro reconhecimento de conformidade com os regulamentos de crédito decorrentes de mercados nos países europeus.

Já é um sistema PiorEsta é uma das maiores referências do mundo, com apenas 9 projetos europeus registrados e não registrados em Portugal, o que prova como as regras de elegibilidade e os altos custos são barreiras. Portugal pode aprender com esses exemplos e criar modelos mais acessíveis e ajustáveis ​​para sua realidade territorial e comercial.

O mercado voluntário de carbono voluntário de Portugal precisa ser consistentemente promovido para se consolidar como uma ferramenta eficaz. Para esse fim, a confiança dos proprietários de florestas deve ser fortalecida e os mecanismos de garantia de compensação devem ser garantidos para garantir a estabilidade financeira de eventos imprevistos ambientalmente. Além disso, garantir a regulamentação eficaz de atos como facilitador e não uma barreira burocrática será decisiva para o sucesso do sistema. Ao mesmo tempo, a participação nos negócios deve ser incentivada conectando e encontrando maneiras estruturadas para garantir a viabilidade econômica e estimular o investimento sustentável.

Expectativas excessivas e hesitação sobre o mercado voluntário de carbono precisam ser substituídas por ações concretas e otimismo. Portugal possui os recursos, recursos técnicos e condições para transformar esse mecanismo em uma solução eficaz de descarbonização e se consolidar como uma referência para o crédito europeu de carbono.

O futuro do mercado de carbono não pode ser resumido como um debate. É hora de agir, inovar e garantir que esse mecanismo se torne um pilar estratégico de resistência às mudanças climáticas.