o O presidente brasileiro estará em Moscou a convite da homologia russa Vladimir Putin entre quinta e sábado, e será uma das comemorações do 80º aniversário da vitória soviética comemorou durante sua visita em 9 de maio.
Mesmo antes disso, a viagem de Lula da Silva a Moscou atraiu críticas da Ucrânia, que está em guerra desde que a Rússia invadiu seu território em 2022.
A agência de notícias Ucrânia-Ucrânia-Ucrânia-Ucrânia-Ucrânia disse que Andrey Melnik, representante permanente do governo das Nações Unidas da Ucrânia, acredita que o Brasil "se inclinará para a Rússia" e "gradualmente alienará do mundo ocidental".
Melnik também disse que o governo brasileiro não tem interesse em estabelecer relações com a Ucrânia, mas prova uma posição pró-russa.
Angelo Segrillo, professor de história da Universidade de São Paulo (USP), um especialista russo, disse a Lusa que concordou com a observação de Melnik de que o Brasil está muito próximo da Rússia.
"Embora o discurso entre essas duas partes (Rússia e Ucrânia) seja igual entre as duas partes, é óbvio que isso chamou alguma atenção à Rússia em sua posição política, mas também há muitos problemas nas questões do BRICS. Ele não quer alienar os grandes técnicos. Então, neste momento, disse ele".
Ele acrescentou: "Agora, ele disse que o Brasil está deixando o Ocidente, não necessariamente porque Lula da Silva não quer se alienar dos Estados Unidos, por exemplo, ele quer ser independente e às vezes criar conflitos".
Leonardo Trevisan, professor de economia e relações internacionais da Pontific Catholic University (PUC-SP) e na Escola de Propaganda e Marketing (SPM), lembrou que uma visita de Lula da Silva para a Rússia já havia sido publicada por um acidente doméstico e não participou do BRICS (Grupo de países emergentes).
Em relação à possibilidade de que o Brasil esteja se aproximando da Rússia e da China, os parceiros do país nos países do BRICS estão se aproximando, Trevis disse que não há indicação de que isso esteja acontecendo e acredita que é necessário entender a distância entre a fala e a ação real.
Ele disse: "Os discursos do Brasil às vezes aparecem como intermediários, até a Rússia é um parceiro mais eficaz na China. Mas o Brasil tem uma posição modesta em todas as posições no cenário internacional, especialmente na votação das Nações Unidas", disse ele.
No entanto, os especialistas apontam que a atual viagem de Lula Da Silva a Moscou é sensível porque ele pode ter implicações negativas para a Europa Ocidental, o que está claramente preocupado com o progresso russo da Ucrânia.
Ele disse: "Isso é, em certa medida, preocupante -se com os europeus porque eles enfrentam os fatos. O progresso da Ucrânia é irreversível hoje.
Ele acrescentou: "Isso diz respeito a toda a Europa, porque a Europa está plenamente ciente de que esse apetite russo por reconstruir a zona de segurança em torno de suas fronteiras é real. Putin não o encobriu".
Tevisan concluiu que lembrar que isso poderia estar preocupado com o fato de o contexto europeu ser um sinal do reconhecimento do presidente brasileiro em Putin, dado que o Brasil procurou uma aproximação à Europa no momento devido a um acordo comercial entre o Mercosur e a UE.
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