Livre acusa Governo de incapacidade em garantir estabilidade do SNS – Política

O Livre argumentou no sábado que a demissão de António Gandra D’Almeida, diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), foi acertada e culpou a incapacidade do Governo em garantir a estabilidade do setor.

As posições constavam de uma nota emitida pelo Livre em resposta à destituição de António Gandra D’Almeida do cargo de administrador executivo do SNS, na sexta-feira, depois de uma reportagem da SIC afirmar que este era administrador do INEM há mais de dois anos. do Norte, radicado no Porto, trabalha como médico em urgências de Faro e Portimão.

Logo depois, a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, aceitou a renúncia oferecida por Antonio Gandra dalmeida.

Para Leavell, “diante da notícia sobre o diretor-executivo do SUS e do fato de ele acreditar que não tem condições de continuar no cargo, é correto que ele apresente sua demissão”.

Contudo, na perspetiva do Livre, “esta é mais uma demissão no setor da saúde” e “em menos de um ano o SNS terá três administradores executivos”.

A mesma nota refere que “a mesma situação aconteceu também no Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), onde o nomeado nem sequer exercia o cargo. Além disso, todas as administrações hospitalares foram substituídas pelo governo”.

Liefer respondeu então que o SNS “precisa de estabilidade acima de tudo, e o governo não pode garantir essa estabilidade”.

Em 22 de maio de 2024, o Ministério da Saúde anunciou a escolha do médico militar António Gandra Dalmeida para suceder a Fernando Araújo como Diretor Executivo do SNS, tendo o Conselho de Ministros aprovado a sua nomeação no mês seguinte.

Gandra D´Almeida é especialista em cirurgia geral e é Chefe da Delegação Norte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) desde Novembro de 2021. Nas Forças Armadas ocupa cargos de chefia e coordenação.

Fernando Araújo foi eleito administrador executivo depois de ter apresentado a sua demissão no final de abril de 2024, alegando que não queria ser um obstáculo à implementação por parte do governo das políticas e medidas que considerava necessárias.