SegundoDurante a assinatura de um memorando de entendimento entre as comunidades interurbanas do Cávado e do Ave, em Braga, Castro Almeida disse que o preço máximo de habitação nova estabelecido por lei “20% abaixo do preço médio” Atualmente implementado em regiões metropolitanas e capitais regionais.
“(Pela nova lei), é na classe média que temos que pensar. Estamos pensando nos casais de enfermeiras, nos casais de professores, nos casais de bancários. casa, queremos obtê-la a um preço moderado Fornecer moradia"ele disse.
Para o ministro, o objetivo é claro: “Casas mais baratas.”
"Se não for esse o caso, então por que temos esta lei? Se não é para aumentar a oferta, se não é para baixar os preços, então qual é o propósito desta lei?"
O governante garantiu ainda que com a implementação da nova lei de terras, “não haverá espaço para especulação imobiliária”.
“Ao aumentar a oferta de terrenos, os preços da habitação cairão naturalmente”, afirmou, sublinhando que “por precaução” foi definido o preço máximo, que é “significativamente inferior ao preço de mercado”.
Castro Almeida disse que a nova lei “altera completamente as regras de utilização do solo” porque a partir de agora são as câmaras e câmaras municipais que decidem ampliar a capacidade construtiva, “sem ter de recolher muitos contributos”. Até agora tem sido uma opinião obrigatória.”
Considerou que a mudança poderia incentivar a corrupção e era “quase indecorosa”, pois lembrou que na Câmara dos Deputados e na Câmara Municipal estavam representados todos os partidos políticos e todos os presidentes das juntas de freguesia.
"Como ele poderia ter corrompido todas essas pessoas?"
Para o Ministro da Coesão, o princípio fundamental da nova lei dos solos é que “ninguém está em melhor posição do que o presidente da Câmara de cada lote de terreno para decidir o que é melhor para aquele terreno”.
"Isto é o máximo em transparência. É o oposto da opacidade, que permite a corrupção. Cada município toma decisões no seu território e é assim que deve ser. Por isso foram eleitos. Cada situação é diferente", concluiu.
O anúncio da nova lei dos solos suscitou protestos, com os socialistas a proporem alterações ao decreto, enquanto os representantes da comissão de Economia, Obras Públicas e Habitação aprovaram por unanimidade o pedido do Bloco de Esquerda (BE) para uma audiência de urgência. Ministro das Infraestruturas, Ministro da Habitação e Ministro da Coesão Territorial.
O pedido do BE prevê ainda audições à ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável, à Rede H – Rede Nacional de Investigação Habitacional, à arquiteta Helena Roseta e a Jorge Moreira da Silva, que era ministro do Ambiente quando a lei dos solos foi originalmente aprovada, em 2013.
Entretanto, mais de 600 especialistas e antigos líderes políticos criticaram a medida numa carta aberta.
A Associação Nacional de Municípios de Portugal considera positiva a visão de colocar mais responsabilidade nas mãos do parlamento quando se trata de alterar a legislação fundiária, mas acredita que há espaço para melhorias.
Na próxima terça-feira, Castro Almeida será ouvido em comissão, e o Parlamento pronunciar-se-á sobre o assunto no dia 24.
“A proposta foi discutida no Parlamento e o Parlamento poderia até melhorá-la”, admitiu hoje o ministro.
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