Julio Isidro se despede de “um de seus melhores amigos” e “braço direito” – Notícias

“Abraço meu braço direito.” Foi com essas palavras que Julio Isidro começou a postar no Facebook, na terça-feira, 14 de janeiro, em que se despediu de um colega e bom amigo.

"Fiquei acordado por horas, sonhando com ele. Como sofreria o Antonio Barra que eu conhecia? Seu coração, seus rins, seu diabetes, sua coluna, seu peso e a virada dos oitenta. Como seria completar oitenta anos velho?” Antes disso, o mal está se manifestando insidiosamente. O telefone tocou e foi Santa Barra divagando que Antonio Barra foi internado novamente, desta vez em circunstâncias extremas. Em dois dias perdi um parceiro de trabalho e, mais importante, um dos meus melhores amigos”, disse ele.

"Nunca nos chamamos de 'você', nos chamamos de Barinha e Giulinho. Nunca trocamos palavras duras... Estávamos sempre na mesma página e trabalhamos assim há mais de trinta anos." Barinha não foi apenas meu assistente de produção e direção, mas também uma resposta positiva a todas as ideias que trouxe para o projeto durante minhas noites sem dormir.- Barrinha, tenho uma ideia... Que tal fazermos um show na praia e enterrarmos os presentes na areia?
- Giulinho, vamos começar.
- Barinha, e se tivermos febre em Trôade?
- Vou tentar descobrir quem vai nos ceder espaço.
Dezenas, centenas de vezes, um dá a tacada inicial e o outro segura a bola. Aconteceu no rádio e na televisão, e o Barinha era assistente, ator e até cuidava da minha saúde”, lembra.

“Depois da manhã de sábado almoçámos na taberna de Alcobaça, no Largo do Carmo, e comemos um enorme pedaço de garoupa. Como não sabia cortar em quatro este sabor raro, a Barrinha cortou o melhor pescoço de peixe, e o Giulinho. comi sem ossos. Sempre ao meu lado com um sorriso e palavras brincalhonas, ela começou a namorar São por telefone até que eu a convidei para ser a operadora de todos os meus shows”, lembrou ainda.

“Somos três na foto antes da famosa mania do estádio de Alvalade, quando éramos eternos. Eles eram casados ​​e tinham um filho orgulhoso, e minha mobilidade reduzida no braço direito não nos impediu de interagir sistematicamente com fotos e afirmações de amizade eterna. Estou surpreso por não ter notícias do Barinha no meu aniversário. No hospital, ele mais uma vez tenta mudar de vida e escapar da morte. Ele nunca me contou sobre sua dor e quando conversávamos sempre a escondia com uma voz sorridente”, acrescentou, falando das imagens que acrescentou às suas palavras.

Júlio Isidro disse na mesma publicação que Antônio Barra faleceu na terça-feira, 14 de janeiro, às 7h. “Quando amigos como o Barinha vão embora, me deixam com um vazio sufocante. Não sei o que é a morte... Só sei que sem o Tony perdi a Vida. Amanhã darei um forte abraço nele, como faria com meu forte braço direito. Naqueles dias em que me sinto cansado... a morte me assusta menos."ele escreveu mais tarde.

“Antonio Barra Martins é apaixonado por atuação, teatro, rádio e televisão. Ele é um homem honesto e sempre me diz que nossa conexão é eterna. Nos encontraremos naquele lugar etéreo… A casa está fria, as lembranças são quentes e eu não posso. me despeço de você, meu querido Barinha.

Júlia Isidro também relata Realizar-se-á um velório na quarta-feira, dia 15 de janeiro, pelas 17h00, na Igreja dos Moinhos da Funcheira - Casal de S. Brás. O funeral está marcado para quinta-feira. “Adeus final ao Cemitério da Amadora às 11 horas”, acrescentou.

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