A deputada Isabel Moreira sublinhou na sexta-feira que “a ideia de um modo de vida único ou de uma cultura única é estranha ao PS e uma reação à resposta do líder socialista Pedro Nuno Santos” de Nuno Santos à sua posição sobre a imigração.
“Não sei o que significa respeitar um modo de vida” ou “uma cultura”. Sei que a Constituição estabelece que portugueses e estrangeiros estão sujeitos aos mesmos deveres e são titulares dos mesmos direitos. A afirmação de valores e princípios na minha área é a Lei Básica, que não quer saber a nacionalidade de ninguém.
Para Isabel Moreira, “a ideia de um modo de vida ou de uma monocultura não tem base constitucional” e é “estranha para a esquerda política”.
A agente socialista sublinhou ainda que rejeita a ideia de que existam “dados ou investigação que sustentem os “efeitos” das “manifestações de interesse”.
“Essa retórica nasceu no PSD de Montenegro. É tática e nova. A quantidade de migrantes que recorrem a este mecanismo comprova isso.
E acrescentou: “A manifestação de interesse regulariza quem aqui trabalha, vive e tem reclamações. É um mecanismo regulador. O PS sempre defendeu a imigração regulada. E os seres humanos”.
Pedro Nuno Santos rejeitou na sexta-feira qualquer incoerência da sua parte em matéria de imigração e disse não ter encontrado contradições por parte do seu governo.
No parlamento, Pedro Nuno Santos foi questionado pelos jornalistas sobre as críticas que lhe foram feitas até no PS, ao admitir em entrevista ao Expresso que o tratamento dispensado aos imigrantes nos últimos anos foi inferior e anunciou que ia propor uma solução legislativa para o problema. ponto que ele iria propor uma solução legislativa que iria propor uma solução legislativa para a qual ele iria propor uma solução legislativa. Permita-nos regularizar os imigrantes que estão trabalhando, mas se recusam a retomar o desempenho dos benefícios.
Na mesma entrevista, o líder socialista sublinhou que quem procura a vida em Portugal “deve perceber que existe um modo de vida para partilhar, uma cultura que deve ser respeitada”.
Isabel Moreira notou ainda que o PS “não faz tudo bem no estado da sociedade” para os imigrantes ou nacionais, sublinhando que “a boa criação da Aima, para lá da pandemia, não é meio necessário”.
"Eu sei quem não falhou: os imigrantes. Sem eles o país para. A Segurança Social está falida. Aliás, o governo sabe disso. Ou X está desesperado pelos trabalhadores", afirmou.
Por sua vez, os socialistas poderão oferecer uma diplomacia “justa e equilibrada” sobre o assunto, com a defesa: “Devemos fazer tudo o que pudermos para manter a verdade e os factos firmemente no lugar”.