A Agência Nacional do Medicamento (Infarmed) anunciou na sexta-feira que está a “realizar uma auditoria e fiscalização mais ampla a todo o setor da distribuição farmacêutica” face à escassez de alguns medicamentos para a diabetes e que os sensores no mercado global serão utilizados para outros. funções tornando-os difíceis de usar para pacientes que precisam deles por motivos de saúde. O objetivo é verificar prescrições quanto a desvios ou abusos.
O Infarmed revelou em comunicado que “tem vindo a monitorizar a disponibilidade de medicamentos antidiabéticos, nomeadamente os agonistas dos receptores GLP-1 (semaglutido, dulaglutido, liraglutido e exenatido), dada a escassez destes e de outros medicamentos no mercado global nos últimos anos, cada vez mais pessoas recorrem cada vez mais ao “mesmo grupo de tratamento” para perder peso, o que também aumentou os custos de contribuição do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Na mesma área da diabetes, o INFARMED revelou que mantém um processo semelhante na aquisição de sensores de medição de glicemia, que, como escreveu o PÚBLICO em Agosto, por vezes se encontram esgotados nas farmácias, com a notícia de que estarão disponíveis para atletas e Usado por entusiastas do fitness para controlar seu desempenho atlético.
O Infarmed lembra: “É importante lembrar que tanto os medicamentos como os sensores são financiados pelo Serviço Nacional de Saúde para a gestão e controlo da diabetes e só serão comparticipados nestas indicações. por enquanto, como disse o ex-ministro Manuel Pizarro, desde 2022, “a sua receita estará no PEM É emitido um alerta no sistema de prescrição eletrónica para permitir aos médicos confirmar as prescrições no caso de indicações únicas e especialmente financiadas. Além destas indicações, não é elegível para reembolso do SNS”, lembrou a Agência do Medicamento, revelando que a partir de agora. “Esse mecanismo também será estendido aos sensores usados para determinar a glicose intersticial”.
Neste comunicado, o INFARMED anuncia que iniciou “auditorias e inspeções abrangentes a toda a distribuição de medicamentos, desde os fabricantes e titulares de autorizações de introdução no mercado, aos distribuidores, farmácias e sistemas de saúde”. mesmo dia da semana Expressar Os relatórios dizem que no ano passado, as farmácias portuguesas venderam em média mais de 33.000 pacotes de semaglutida (a substância activa do Ozempic) por mês, tornando-o o quinto medicamento mais caro do SNS.
Segundo o Infarmed, os custos do SNS para apenas duas substâncias (semaglutida e dulaglutida) aumentaram de quase 63 milhões de euros em 2022 para mais de 73 milhões de euros em 2023, atingindo quase 73 milhões de euros em outubro de 2024. 63 milhões de euros.
Em dezembro, na sequência de notícias de dificuldades de acesso, o Infarmed anunciou que estava a aumentar a disponibilidade do sensor de medição de glicemia Freestyle, apresentando um novo aparelho com o mesmo preço e reembolso do seu anterior aparelho.
Segundo o Infarmed, a medida pretende aliviar “constrangimentos de fornecimento do sensor ‘Freestyle Libre 2’”, tendo a empresa responsável por colocar os dispositivos no mercado alegando “desequilíbrios de produção”. ".