um A Inspeção-Geral das Atividades de Saúde (IGAS) vai lançar procedimentos de fiscalização no caso que levou à demissão de António Gandra d’Almeida, diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), informou o Público, citando fontes oficiais da agência.
“O IGAS irá investigar através do processo de fiscalização os factos mencionados nas notícias relativos à acumulação do cargo de Diretor Executivo do Serviço Nacional de Saúde”Uma fonte disse ao Daily Mail.
oxigênio notícias por minuto A IGAS foi contactada para confirmar esta informação mas não recebeu resposta até à publicação deste artigo.
Refira-se que o pedido de Gandra d’Almeida para se demitir imediatamente do cargo de CEO do SNS foi aceite pelo ministro da Saúde, depois de o SIC ter informado que acumulava funções de administrador há mais de dois anos. Membros do INEM do Norte, sediado no Porto, e médicos das urgências de Faro e Portimão salientaram que isto é incompatível por lei.
Gandra Dalmeida teria acumulado responsabilidades incompatíveis e posteriormente demitida. O responsável considera que a sua “reputação” foi prejudicada, sendo a “reputação” a sua “condição primária para poder servir livremente o SNS e os seus profissionais e utilizadores” e “respeitar o convite que o Governo lhe fez”.
Carmem Gilliam | 21h49 - 17/01/2025
Segundo o canal, esta acumulação é incompatível perante a lei, mas António Gandra D’Almeida conseguiu que o INEM lhe concedesse autorização e garantisse que não receberia salário. No entanto, o SIC adiantou que iria receber “remunerações por turno superiores a 200 mil euros” através de uma empresa que fundou com a mulher, da qual era gestor.
Em nota à mídia, Gandra D'Almeida argumentou que o relatório enfocou sua atuação profissional nos anos anteriores à sua gestão como diretor-executivo do SUS (2021, 2022 e 2023) e continha "imprecisões e falsidades". prejudicial." seu nome.
Antônio Gandra sublinhou: “Contém imprecisões e conteúdos falsos que prejudicam a minha reputação e são, portanto, a primeira condição para a minha liberdade de servir o SNS, os seus profissionais e utilizadores e para cumprir o convite que me foi feito pelo governo” da · Almeida.
Vale lembrar que, no final do ano, Antonio Gandra dalmeida se envolveu em outra polêmica, que também motivou uma investigação do IGAS. No centro da disputa está uma denúncia anónima em que António Gandra d’Almeida, submetido a uma cirurgia estética em outubro, é acusado de não respeitar as regras da lista de espera do hospital de Vila Nova de Gaia.
A IGAS estabeleceu um processo de fiscalização na Direção Municipal de Saúde de Gaia/Espinho para “verificar se a assistência prestada pelo Sistema Integrado de Gestão de Acessos (SIGA SNS) ao Diretor Executivo do SNS cumpre as normas”.
Lusa | 13h25 - 28/11/2024
Em 22 de maio de 2024, o Ministério da Saúde anunciou a escolha do médico militar António Gandra D´Almeida para suceder a Fernando Araújo como Diretor Executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS). No mês seguinte, o Conselho de Ministros aprovou a nomeação para o posição.
Gandra D´Almeida é especialista em cirurgia geral e é Chefe da Delegação Norte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) desde Novembro de 2021. Nas Forças Armadas ocupa cargos de chefia e coordenação.
Foi escolhido pelo governo após a demissão de Fernando Araújo no final de abril de 2024, depois de liderar a Direção Executiva do SNS durante cerca de 15 meses, alegando que não queria tornar-se um obstáculo às políticas e políticas governamentais. Ele acreditava que medidas eram necessárias.
Depois de anunciar a aceitação da demissão de Gandra Dalmeida, o Ministério da Saúde disse ainda que o novo diretor executivo do SNS “será anunciado nos próximos dias”.
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