Hoje é o Dia do Fetiche! Descubra as peculiaridades e peculiaridades das quais ninguém fala

Algumas pessoas têm uma sensação incontrolável nos pés. Para outros, o que mais os excita é ouvir palavras obscenas ou espionar os outros enquanto se gratificam durante o sexo. A verdade é que existe um fascínio por tudo o que já foi inventado e existiu no mundo, mesmo que muitas pessoas neguem isso por medo do julgamento alheio. É por isso que, desde 2008, o Dia Internacional do Fetiche é comemorado na terceira sexta-feira de janeiro.

Para o sexólogo Fernando Mesquita, a ascensão da pornografia levou a uma maior exposição desses comportamentos sexuais. “Por exemplo, bondage, disciplina, dominação, submissão, sadismo e masoquismo (BDSM) sempre foi um dos fetiches mais populares, mas com o lançamento de Cinquenta Tons de Cinza, de EL James, em 2011, essa prática se torna mais popular, "ele disse Estilo de vida ao minuto.

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Os especialistas também observam que “o fetichismo por pés (fetiche por pés) é um dos fetiches mais comuns e é um fenômeno que está ganhando cada vez mais atenção devido à crescente aceitação de preferências pessoais”. Mais: “O ‘voyeurismo’ consensual e o exibicionismo também florescem”. o compartilhamento de vídeos ou imagens em plataformas digitais.”

A sexóloga Melanie Eichhorn destaca técnicas como “pegging” (que envolve inserir uma “alça” no ânus do parceiro), “bater bola” (estimular ou bater nos testículos) e “sentar o rosto (o parceiro senta sobre ela) e assim por diante”. sobre. o rosto de outra pessoa), "sair" (por exemplo, encher um balão), "amor gigante" (ser dominado ou interagir com alguém muito alto) e "bonecagem" (uma pessoa mudando ou tratando outra como uma boneca). Ele também aponta para um fascínio crescente por cócegas e até mesmo por fraldas, que é “frequentemente associado a brincadeiras relacionadas à idade ou fantasias de regressão”.

tendências sexuais atuais

Os especialistas da Satisfyer revelam que até 2025 “A tendência fetichista que vai se destacar é a castidade”. “A prática gira em torno da negação do orgasmo, supera questões de gênero e pode ser feita sem quaisquer ferramentas, embora muitas vezes seja aprimorada com brinquedos BDSM, como gaiolas para pênis ou cintos de castidade. Num “jogo” de castidade, um parceiro (muitas vezes chamado de “portador da chave”) controla e decide quanto tempo o outro parceiro deve permanecer abstinente. Este é o paradoxo da felicidade: ansiamos por aquilo que nos é negado”, explica.

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“Em um mundo onde a gratificação instantânea é a norma, a castidade reintroduz emoções de desejo, restrição e rendição. Ao contrário do celibato, que é projetado para suprimir o desejo, o jogo da castidade amplifica o desejo e permite que a tensão sexual atinja um nível febril”, continuou ele, sublinhando que “esta tendência enquadra-se perfeitamente com outras tendências mais amplas, como o movimento 'boysober' (abstenção deliberada de namoro e sexo) e o celibato voluntário”.

Ainda este ano, ele espera que outros fetiches aumentem, como a “masturbação” (masturbação que pode durar horas ou até dias) e a “corno” (ver seu parceiro fazer sexo com outra pessoa). “Essas tendências refletem um fascínio crescente pelo equilíbrio entre indulgência e contenção, controle e submissão, e as complexidades psicológicas do desejo”.

Fernando Mesquita não se atreve a aventurar-se na futurologia, mas admite: “Com o desenvolvimento da tecnologia e da inteligência artificial, acredito que dentro de alguns anos poderemos assistir a um aumento dos andróides, que é um fetiche caracterizado pela atração sexual por robôs ou figuras humanóides que imitam os humanos.”

“É importante que os casais falem aberta e honestamente”

Para os sexólogos, embora as torções possam ajudar a quebrar as regras, o consentimento é crucial quando se trata dos limites um do outro. "É importante que os casais falem abertamente sobre seus desejos e preferências. Isso pode ser transformador. Porém, essa troca de informações deve ser baseada no respeito e na honestidade, pois nem todos os fetiches serão compartilhados por um parceiro. É importante aceitar e respeitar o indivíduo limitações e preferências.”

A sexóloga Melanie Eichhorn confirma isso, dizendo: “Compartilhar um fetiche com seu parceiro pode parecer vulnerável, mas se for feito da maneira certa, também pode aprofundar a intimidade e a confiança”.

Ele também enfatizou que “os fetiches nem sempre são sexuais e nem todos os fetiches precisam ser realizados”. "Para algumas pessoas, só a fantasia é suficiente."

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