Governo vai rever mais de 3 mil “taxas” cobradas por 600 entidades do Estado

O governo vai rever mais de 3.000 “taxas e encargos” cobrados às famílias e empresas por mais de 600 entidades da administração pública, O ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, anunciou esta quarta-feira na Comissão Parlamentar de Orçamento, Finanças e Administração Pública (COFAP).

O governador notou que “só no governo central são cobradas mais de três mil taxas e impostos por mais de 600 entidades com vínculo a famílias e empresas”. Por isso, considera que a criação de um código único "seria uma mudança muito significativa", acrescentando que "o objectivo é que haja uma revisão das taxas cobradas por entidades públicas como a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e ter um código único contexto normativo, portanto, isso será seguido por Eles são revisados ​​para simplificação e, em muitos casos, até eliminação”. até porque Insiste que “algumas das taxas têm um impacto pequeno e apenas criam burocracia e confusão na vida da empresa”.

Além disso, o governo promoverá ainda mais A agenda de simplificação fiscal será aprovada em Conselho de Ministros esta quinta-feira. “Vamos apresentar o primeiro plano de simplificação fiscal que tornará mais simples o preenchimento e o cumprimento das obrigações fiscais”, afirmou.

O ministro das Finanças não divulgou as medidas específicas do plano, mas disse: “O regime foi concebido com um contributo significativo das autoridades fiscais (AT)”e que “muitas das medidas foram desenvolvidas sem cooperação e propostas pela AT, entidade que “desempenha um papel ativo na simplificação fiscal”.

O antigo líder social-democrata e comentador político Luís Marques Mendes anunciou no passado domingo que carboneto de silício,em governo vai aprovar 30 medidas.

Em julho, a Diretoria Executiva estabeleceu um Comitê analisa procedimentos e garantias fiscais contribuinteA comissão, chefiada por Rogério Fernandes Ferreira, perito fiscal e antigo secretário de Estado dos Assuntos Financeiros de António Guterres, pretende alcançar uma maior simplificação fiscal e uma maior justiça fiscal. Ouvi falar de mais de 90 entidadesesta unidade deveria apresentar um relatório no final deste mês, mas Foi solicitada uma prorrogação por mais três meses, pelo que a conclusão só deverá sair no final de abril.

Entre os comentários coletados estavam uma série de sugestões, como prorrogar o prazo para cumprimento de obrigações declarativas ou suspender a aplicação de infrações caso o processo seja contestado.

A Unidade Técnica de Avaliação Fiscal e Aduaneira (U-Tax) é outro órgão criado mas com a missão de avaliar os benefícios fiscais que devem ser retirados Porque não apresentam racionalidade económica e social. Este órgão da Autoridade Tributária (AT) foi lançado em dezembro passado pelo anterior governo de António Costa, poucos dias antes de entrar na administração, como uma das condições para o pagamento do oitavo cheque do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), de junho. .

A U-Tax irá “avaliar mais de 500 benefícios fiscais, retidos ou eliminados”, o que permitirá “liberar recursos orçamentais principalmente no IRS“, esclareceu o ministro das Finanças durante a audição do COFAP.