"SSabemos que o âmbito do grupo (de trabalho) é menor do que o sugerido pela ANMP (Associação Nacional de Municípios de Portugal), mas acreditamos que, se for caso disso, é importante alargar o âmbito do grupo e tentar integrar um segundo tema, que é sobre mudar o futuro”, disse o secretário de Estado para que este aspecto possa ser “analisado com atenção”.
Cláudia Reis Duarte foi hoje ouvida na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública (COFAP) no âmbito de uma audição solicitada pelo grupo de esquerda sobre a cobrança de impostos relativos a barragens a benefício do IMI e também do IRC , IMT e imposto de selo relativos à venda de seis barragens no rio Douro pela EDP a um consórcio liderado pela Engie.
O grupo de trabalho mostrou-se aberto para ampliar o escopo de seu trabalho após questionamentos do deputado Carlos Braz, do Partido Público Socialista. O Partido Público Socialista propôs um projeto de lei que clarifica a forma como os centros de produção de eletricidade (como as centrais hidroelétricas) são avaliados para efeitos do IMI. , parques eólicos e parques solares fotovoltaicos, e até propostas de criação de um novo tipo de edifício.
Carlos Braz disse ainda que o PS vai “aceitar e acolher todas as propostas de outros partidos ou instituições envolvidas na matéria”.
Questionada se considera que as recomendações do grupo de trabalho poderão ser traduzidas em resultados este ano, a ministra disse que isso era esperado que acontecesse.
“Espera-se que no primeiro semestre deste ano tomemos uma posição sobre esta matéria, tendo em conta as recomendações deste grupo de trabalho”, disse, lembrando que o referido grupo de trabalho, presidido por Dulce Neto, irá provavelmente proporá seu relatório e fará recomendações.
Durante a audiência, vários representantes questionaram o secretário de Estado sobre o andamento dos impostos relacionados com o negócio das barragens e o perigo de caducidade fiscal, mas Claudia Reis-Duarte lembrou que o Ministério Público está a investigar o processo, o gabinete limitou os impostos sobre a operação das barragens . Informações e declarações sobre o assunto.
O Secretário de Estado também se recusou a comentar as diferenças na avaliação da barragem sem maior consideração e aconselhamento do grupo de trabalho.
O problema foi que a orientação da AT afirmava que os equipamentos destas estruturas não deveriam ser considerados, e quando uma das partes se opôs à primeira avaliação, a sua antecessora ordenou uma nova avaliação, que incluía os equipamentos.
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