Na manhã de domingo, a nova conta TikTok do governo português (@gov_pt) foi publicada na conta oficial da rede social “X” (antigo Twitter) e publicou a seguinte mensagem via vídeo: “Está pronto para descobrir? o governo Como funciona?"
O novo canal governamental “tem como objetivo reforçar as ligações com os jovens e promover o diálogo e a transparência através de conteúdos adaptados às plataformas digitais”, explicou o Gabinete do Primeiro-Ministro numa nota hoje enviada à Lusa.
A conta centrar-se-á em temas prioritários como “habitação dos jovens, emprego, educação e saúde mental” e “demonstrar como as políticas públicas têm impacto na vida quotidiana”.
Segundo a mesma nota, “além disso, proporcionará uma visão dos bastidores da governação e dos processos de tomada de decisão, desmistificando o funcionamento das instituições públicas”.
O governo promete que o conteúdo da conta “será informal e informativo, simplificando questões complexas e promovendo o interesse na participação dos cidadãos”.
Por outro lado, acrescenta a nota, “a iniciativa reflete o compromisso da administração em promover comunicações rigorosas, transparentes e confiáveis, utilizando ferramentas modernas para combater a desinformação e criar um ambiente digital mais positivo”.
O gabinete de Luis Montenegro acrescentou: “O TikTok também existe para responder às preocupações sobre o impacto das redes sociais, fornecendo conteúdos educativos e informativos que permitem aos jovens identificar fontes fiáveis de informação e envolver-se construtivamente em desafios colectivos”.
Além do TikTok, o XXIV Governo Constitucional já tem contas oficiais nas redes sociais Instagram, Facebook, X e Linkedin.
O TikTok foi suspenso nos Estados Unidos há dois dias, depois que a Suprema Corte decidiu manter uma lei aprovada pelo Congresso que forçava o aplicativo a se separar de sua empresa-mãe chinesa, ByteDance, ou seria fechado.
Horas depois, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a intenção de emitir uma ordem executiva suspendendo a lei que proíbe o TikTok no país, propondo que a rede social fosse controlada 50% por acionistas norte-americanos, e que o serviço fosse restaurado.