Gouvia Melo distancia-se de associações que apoiam a sua candidatura presidencial - Política

O almirante Gouveya Melo rompeu quarta-feira com a Associação de Apoiantes da sua candidatura presidencial (MAAP) e disse não sentir qualquer responsabilidade pela actuação dos seus associados.

“Para todos os efeitos legítimos, informo que o Almirante e ex-Chefe do Estado-Maior Naval Enrique Eduardo Passalacqua de Gouveia Melo, cidadão, após exercício pleno dos seus direitos civis, foi criada a Associação MAAP sem qualquer responsabilidade pela actuação dos seus associados, muito menos poder examinar todos aqueles que o apoiam desta ou de qualquer outra forma”, explicou ele em comunicado. À Sociedade Lusa.

No artigo, Guvea Melo defendeu claramente que “qualquer cidadão deve ter o direito de defender o seu bom nome e reputação antes de ser condenado por um crime” e garantiu que não quer “participar em qualquer actividade que viole o princípio da liberdade individual."

A declaração do antigo chefe da Marinha surgiu 24 horas depois do lançamento oficial da Campanha de Almirantes para o Presidente (MAAP) e dias depois de ter sido divulgada uma sondagem que o classificou como o principal candidato à sucessão de Massey como chefe de Estado. .

O esclarecimento do almirante surgiu no mesmo dia em que o jornal Correio da Manhã publicou uma reportagem afirmando que José Mateus, um dos membros do MAAP acusados ​​pelo Ministério Público de corrupção passiva no caso da Operação Triângulo, era o arguido no processo.

De acordo com o acordo formal, a comissão organizadora do MAAP é composta por António Brás Monteiro, José Manuel Anes e Paulo Azevedo Noguês. Cristina Valente e Manuel Ferreira Ramos também são membros fundadores do movimento, esclareceu o movimento em comunicado divulgado quarta-feira.

O lançamento oficial da campanha, quarta-feira, contou com a presença de José Mateus da associação “Círculo de Estilo D. João II” e de José Manuel Anes e Paulo Noguês, diretores e administradores da revista “Segurança e Defesa”.