O treinador dos Dragões justificou a ausência do brasileiro e deixou certezas para o futuro. «Sou o primeiro a dizer isso quando sinto que sou parte do problema. Sou parte da solução neste momento”, afirma
O esperto Gil Vicente soube absorver o ataque previsível do Porto, procurando sempre Samu e atacando a baliza de Diogo Costa com cautela e perigo, expondo as fragilidades defensivas dos visitantes.
Se o Porto não apareceu na primeira parte no FC Chopana, então em Barcelos, depois de tudo o que se disse nestes dias e depois da garantia de Vito Bruno de que serão convocados aqueles jogadores que prometerem deixar a sua marca em campo. ocorrido. Sem a bola, a passividade volta a ser enorme, mas o mais importante é que quando a bola está nos pés, o processo é pouco mais do que encontrar cruzamentos para servir Samu ou quem se move pela área.
Não é surpresa, portanto, que o Gil Vicente esteja novamente pronto para absorver o ataque do Porto, tal como fez frente ao Sporting Lisboa de João Pereira, com os seus bloqueios médio-baixos também arrebatando A profundidade e o espaço entre as linhas defensivas convidam o adversário a subir subir e alcançar o objetivo. Marcou aos 11 minutos. Mais cedo, aliás, Samu chegou a fazer um alívio na linha do gol, obrigando Sandro Cruz a substituir o goleiro André. Mas é isso. Minho então atacou pela esquerda e Felix Correa encontrou o talentoso Fujimoto, que deu dois toques para passar para o lado cego de Ottavio, onde Ba, filho do ex-atacante portista Pena, Burrow parecia desviar para o gol.
Gil Vicente continua a expor o pior dos dragões. Aos 18 minutos, o chute de João Mário sobrou para Fujimoto e Pablo voltou a incomodar Ottavio. Félix e Pablo, de 29 anos, tiveram chances claras de fazer o 2 a 0 e nenhum jogador do Porto conseguiu tirar a bola da pequena área. Excelente. desconcertante!
A equipe de Vito Bruno adicionou meia chance - Samou (22), Nehun (26), cruzamento tardio de Samou de João Mário (28) - mas nada que prove que estes 45 minutos não foram desperdiçados. Existem vários mais. As coisas tiveram que ser muito diferentes no segundo tempo para o Porto tirar um ponto de Barcelos.
Surpreendentemente, Galeno ficou no vestiário e Gonzalo Borges entrou em seu lugar. A aposta pareceu acertada momentos depois, quando o extremo marcou o empate, após Cáceres tentar um desarme. Do nada, poderia ser um catalisador para a recuperação dos visitantes, que mostraram mais urgência e agressividade.
Mas a defesa falhou novamente. Agora bola parada, no escanteio, Ottavio atrasou na jogada de Ruben Fernandez, que desviou para o segundo pau, José reagiu mais rápido que Namasso e chutou para converter o placar. Está 2 a 1. Cinco minutos depois do empate, ele deu um soco direto no estômago de um torcedor do Porto.
O treinador dos Dragões justificou a ausência do brasileiro e deixou certezas para o futuro. «Sou o primeiro a dizer isso quando sinto que sou parte do problema. Sou parte da solução neste momento”, afirma
Só falta voltar atrás e correr atrás dos resultados. Aos 64 minutos, o 4x2x3x1 foi alterado para 4x4x2, e Gul substituiu Namasso. Saiu João Mário, de 69 anos, entrou Thiago Jallow - nem um terceiro zagueiro nem um lateral que o Porto precisava - e Moura substituiu Fábio Vieira. No entanto, o ataque ainda foi muito confuso. Para piorar a situação, Nico, de 83 anos, foi expulso por uma entrada um tanto infeliz, mas negligente.
Mesmo assim, o sorteio é motivo de comemoração. Gonzalo Borges disparou mais um chute da entrada da área. Mas em outra área onde Ottavio derrubou Santi, sobrou alguma coisa. Após repetição do VAR, o gol foi anulado e foi concedido pênalti. Félix venceu Diogo Costa e os Dragões estão numa crise do Ano Zero e não sabem como baixar as expectativas.