Gandra d’Almeida demite-se do cargo de diretora executiva do SNS após SIC reportar acumulação salarial

Em nota enviada à mídia, os dirigentes explicaram: “Embora compreenda que não cometi nenhum comportamento ilegal ou irregular, para defender o SUS e, igualmente importante, para proteger a minha família e o futuro que esperamos ter como pessoas dignas, peço-lhe hoje, Excelência, a Ministra da Saúde, renunciará com efeito imediato ao cargo atual. "

A ministra da Saúde aceitou o pedido de demissão “tendo em conta a situação atual e a importância da proteção do SNS”, agradecendo a Gandra d’Almeida o “competente trabalho” e esperando que “a situação seja esclarecida o mais rapidamente possível”. . Adicionalmente, na mesma nota, foi anunciado que a substituição “será anunciada nos próximos dias”.

De acordo com a investigação da SIC, O agora ex-diretor executivo do SNS acumulou durante mais de dois anos as funções de diretor do INEM Norte com as de médico de serviço nas urgências de Faro e Portimão.

requisitos legais Não compatívelmas Gandra D’Almeida conseguiu que o INEM lhe concedesse autorização, com a garantia de que não receberia salário. No entanto, segundo documentos obtidos pela SIC, Gandra D'Almeida Recebeu mais de 200.000 euros para essas transformações.

O contrato do hospital é com uma empresa que Gandra D’Almeida fundou com a mulher, da qual é gerente. O contrato é claro, dizem que os serviços médicos serão prestados pelos cirurgiões gerais da unidade hospitalar, e isso Trabalho vale 50 euros por hora.

Gandra d’Almeida insiste que o artigo da SIC “Contém imprecisões e conteúdos falsos, prejudicando sua “boa reputação”, condição primordial para sua capacidade de prestar gratuitamente serviços ao SUS, seus profissionais e usuários e de atender aos convites que lhe são feitos pelo governo.

Um soldado e cirurgião geral

O recém-licenciado é licenciado em medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade Nova de Lisboa e é médico tenente-coronel e especialista em cirurgia geral no quadro permanente do Exército. É responsável pela gestão dos Serviços de Saúde, Emergência e Medicina Militar da Associação Médica Brasileira e ocupará o cargo de Diretor Executivo do SUS a partir de maio de 2024. Agora com 45 anos.

Segundo o PúblicoAntónio Gandra d’Almeida também foi afetado pela campanha de saúde depois de ter recebido denúncias anónimas de que poderia não cumprir as “Normas e Orientações Técnicas do Sistema Integrado de Gestão de Acessos (SIGA SNS)”, investigação da Inspeção-Geral (IGAS). Segundo a denúncia, ele estava no topo da lista de espera para cirurgia plástica.