Os membros dos gabinetes governamentais e ministeriais vão voltar a receber subsídios de deslocação doméstica, corrigindo a “desigualdade de tratamento” face a outros funcionários públicos, segundo um diploma divulgado quinta-feira.
A alteração consta de um decreto publicado no Diário Oficial dos Sindicatos entre o Governo e as duas estruturas sindicais da função pública (Fesap e Frente Sindical), em novembro, e foi noticiado pela primeira vez pelo Jornal de Negócios.
Segundo o certificado, o governo decidiu retirar uma das "medidas especiais previstas no Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) 2010-2013 e no Programa de Assistência Económica e Financeira 2011" para que o Estado volte a pagar aos membros do o governo e membros do Gabinete de Ministros para prestar serviços dentro do país.
O governo explicou que com esta decisão “é corrigida a desigualdade de tratamento nos gabinetes ministeriais em comparação com outros funcionários e dirigentes”.
“Esta alteração pretendia garantir a igualdade de tratamento na administração pública, mas o governo decidiu estabelecer limites e regras próprias para a emissão de diárias aos seus membros e cargos”, acrescenta o diploma, que tem data retroativa a 1 de janeiro. eficácia.
Recorde-se que o Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) aprovou a anulação do corte de 5% nos salários dos políticos, medida que está em vigor desde o período de austeridade.
O decreto publicado no Diário Oficial desta quinta atualizou em 5% a base salarial dos servidores, bem como o valor e as diárias dos cargos individuais da tabela salarial única (TRU).
A base salarial da administração pública (vulgarmente conhecida como salário mínimo nacional) foi atualizada para 878,41 euros em 2025, um aumento de 6,88% face aos 821,83 euros em 2024.
Está também previsto no acordo que aumente para 934,99 euros em 2026 (um aumento homólogo de 6,44%), 995,51 euros em 2027 (um aumento homólogo de 6,47%), prevendo-se que atingir os 1.056,03 euros. Euro 2028.
O acordo prevê que em 2025 e 2026 o salário total mensal poderá ser reajustado em até R$ 2.631,62 (no mínimo 2,15% para salário igual ou superior) com reajuste de R$ 56,58, seguido em 2027 e 2028 de reajuste de pelo menos R$ 2.631,62 é € 60,52 ou pelo menos 2,3%.
O acordo prevê assim um aumento de pelo menos 234,20 euros nos resultados acumulados do processo legislativo.