"um A dívida é de 95 milhões de euros (ME), mas já temos pessoas no terreno a trabalhar diretamente com os credores. Acredito que, se eleitos, conseguiremos manter nossas contas em dia e arcar com quase todas as nossas despesas. Meu foco é resolver o problema imediatamente, mas esse processo é muito delicado e não pode ser resolvido da noite para o dia. Posso dizer que 75% das coisas estão sendo resolvidas. Talvez precise de ser presidente para resolver os outros 25% dos problemas”, estimou o gestor, de 46 anos, em entrevista à agência Lusa.
A lista do “Boavista, novas conquistas no tabuleiro de xadrez” enumera 10 tarefas para o triénio 2025-2027, a começar pela reestruturação dos recursos humanos, quando o clube portista “já está com quase quatro meses de salários em atraso”. . seus funcionários.
"Caso a SAD não cumpra o acordo assinado com o clube, o clube não poderá fazer face a alguns pressupostos. Estamos a falar de pagamentos a funcionários, à segurança social ou ao fisco e muito mais. Através do Procedimento Especial de Revitalização (PER) em a pedido da SAD, sabemos que a dívida do clube ronda os 3 ME", disse.
Com o apoio de grandes patrocinadores, o projecto foi lançado por Filipe Miranda, antigo guarda-redes, capitão de equipa e actual Director de Futsal do “Xadrez”, com a esperança de proporcionar melhor estrutura e apoio ao desporto amador.
“Queremos manter todos os modelos mas ter mais fundamentos e ferramentas para atingir diferentes níveis. Mesmo que façamos muito com muito poucos recursos, só assim poderemos levar o nome do Boavista mais alto. só acontecerá se garantirmos a sustentabilidade”, afirmou.
A seleção feminina de futebol será gerida por uma SAD e respaldada por um acordo assinado entre a equipa rival do advogado Rui Garrido Pereira, Filipe Miranda, e o Fundo de Investimento Norte-Americano, que recentemente permitiu reforços à equipa.
"Os investidores já começaram a trabalhar. Quando entrei, queria construir uma SAD para que o clube também pudesse retirar dividendos no futuro, e pudéssemos colocar o futebol feminino ao mais alto nível e voltar ao topo no passado." , precisávamos que o Boawi Sta viesse disputar troféus”, frisou, ciente de que uma das terceiras equipas com mais títulos nacionais (três) está no último lugar da Série Norte da segunda divisão.
Todas as equipas juvenis, com exceção da seleção feminina, regressarão ao complexo anexo ao Estádio do Besa na próxima temporada para usufruir de um novo campo sintético paralelo ao campo natural durante a primeira fase de construção do centro de treinos.
Posteriormente, a Casa do Tênis foi transformada em estrutura de apoio da categoria de base e foi criado um pavilhão esportivo. O plano do gestor previa também a reabertura dos jogos de bingo “quadrado” e a valorização da infraestrutura do estádio em “Palco de Concertos”. gramado móvel e cobertura completa para realização de eventos.
“Precisamos de treinar, mas não podemos continuar a ter atletas espalhados por vários espaços. Queremos centralizar tudo no Besa e vamos lançar a ‘Operação Pavilhão’. reverterá automaticamente para este trabalho”, explica.
Filipe Miranda não pondera vender os activos do Boavista, o que demonstra a credibilidade e transparência prometidas pelas medidas tomadas pela selecção feminina de futebol, confirmada pelo presidente do clube, Vito Murtagh. Vítor Murta deu à SAD uma garantia de 910 mil euros para levantar a proibição de registo imposta pela FIFA de novos jogadores de futebol.
"Não ser rebaixado (para a segunda divisão) é fundamental. Não sou o treinador, mas precisamos nos fortalecer e para isso temos que resolver os obstáculos. O custo para liberá-los é de cerca de 900 mil euros, mais segurança social e impostos federais 200 mil no jogo, até o momento não recebemos cinco janelas de transferências em que o 18º e último jogador da I-League não conseguiu se inscrever.
O dirigente admitiu que o clube “deve caminhar lado a lado e estar sempre em contacto com a Gestão de Futebol Profissional do Boavista”, que detém 10% do capital social da empresa.