Com o objetivo de quebrar fronteiras e levar a música clássica às massas, o primeiro Liedefest (Festival das Canções Eruditas) arranca esta quinta-feira no Teatro Variedades, em Lisboa.
Explicou ao “Ensaio Geral” da Ópera que a origem do nome do festival, promovido pela Ópera do Castelo, está relacionada com a palavra alemã para “canção” (“mentira”). reavivamento Diretora Artística Katarina Mold.
Segundo a soprano, a canção erudita destaca-se pela “ligação à grande poesia”. Catarina Molder explica que este género também deriva das grandes tradições de canto existentes.
“Até recentemente era uma parte importante da vida das pessoas porque não havia rádios, nem televisões e as pessoas podiam cantar mesmo enquanto trabalhavam”, disse ele.
O Teatro Variedades vai organizar um festival que oferece ao público recitais temáticos, encenados e coreografados, master classes e concertos líricos infantis.
Para que não houvesse obstáculos, decidiram adicionar legendas ao programa. “A maior parte do repertório é em alemão, francês e russo. Obviamente, o público não precisa dominar, então é preciso providenciar traduções das músicas. o palco sobre o que está acontecendo”, explicou Molder.
Catarina Molder disse que no primeiro programa o foco foi o “talento” dos cantores de ópera nacionais, reavivamento. “Demos imediatamente nosso primeiro recital ‘Conversas com a Morte’ com a talentosa jovem Camila Mandillo”, conta o Diretor Artístico.
A diretora artística explicou que alguns dos recitais terão uma “forte componente de dança” e que ela, a soprano, será também a atração principal de uma das atuações. O “Brincadeiras Líricas” é especialmente pensado para o público infantil e terá lugar nos dias 19, 21 e 22 de janeiro, contando ainda com a participação do músico Francisco Sassetti.
Outra novidade do festival são as apresentações gratuitas. “Associámo-nos ao Conservatório Nacional para acolher uma maratona de novos intérpretes, na qual os alunos finalistas irão interpretar peças icónicas. A entrada é gratuita”, disse Catarina Molder
O programa contará ainda com um diálogo entre a filósofa Maria Filomena Molder e o ensaísta e tradutor João Barrento, incluindo Schubert, compositores como Mann, Brahms, Fauré ou os portugueses Luís de Freitas Branco, Fernando Lopes Graça Músicas de compositores como Graça, António, Chagas Rosa e até clã