O Sindicato Nacional dos Bombeiros de Zappadores (SNBS) anunciou na segunda-feira que não assinaria o acordo proposto pelo Governo na sexta-feira, argumentando que “é injusto, prejudicial e propenso a conflitos e divisões internas”.
Miguel A. López/LUSA
O SNBS acrescentou que a proposta apresentada pela Secretaria Nacional de Gestão Local e Ordenamento do Território limita-se a “uma atualização salarial entre 5% e 10% numa perspetiva de carreira estagnada há mais de duas décadas”.
A principal crítica tem sido o prémio de risco proposto, de cerca de 75 euros, que a estrutura sindical considera que deverá ser semelhante ao nível fixado para as forças policiais no ano passado.
“Esta proposta é injusta, prejudicial e propensa a conflitos e divisões internas, particularmente devido ao impacto do regime de transição”, acrescentou o DNE.
O presidente do SNSB, Ricardo Cunha, sublinhou à Lusa que “a proposta não criará atracção ocupacional” e anunciou que, na falta de acordo com o governo, o sindicato vai agora tentar trabalhar com a oposição para conseguirem chegar a um acordo. um acordo. O consenso é alcançado através do Congresso da República. “Esta é a nossa última esperança”, acrescentou.
O governo marcou uma reunião para terça-feira para que os sindicatos que decidam aprovar as propostas propostas possam assinar os acordos correspondentes, e anunciou que não fará mais propostas aos bombeiros.O SNBS não estará presente, tal como os restantes sindicatos que apresentam proposta conjunta - Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais (SNBP), Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (SINTAP), Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Lisboa (STML), Sindicato Estadual dos Administrativo Local dos Trabalhadores e Território Sindical Local (STAL) e Frente Comum - ainda não anunciaram sua decisão.
Na última reunião com os Guardiões, os sindicatos saíram do edifício sede do Governo, em Lisboa, sem prestar declarações aos jornalistas e bombeiros que aguardavam no exterior o final da reunião, e anunciaram que iriam anunciar a decisão em comunicado.
Na semana passada, o primeiro-ministro alertou que o governo tinha esgotado o seu poder de negociação com as entidades que representam os bombeiros e avançaria unilateralmente, independentemente da abordagem mais recente, se o impasse persistisse.
Na sua última proposta aos sindicatos, o governo propôs um ajustamento faseado até 2026, uma melhoria em relação às propostas anteriores que viam o ajustamento faseado até 2027. Do lado adicional, a proposta mantém-se inalterada, envolvendo um aumento faseado do salário mínimo por trabalhador de 20% dos salários – 10% em 2025, 5% em 2026 e 5% em 2027.
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