Marcelo Rebelo de Sousa condecorou Lucília Gago com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo durante cerimónia no Palácio de Belém, segundo uma nota publicada no site presidencial.
No dia 12 de outubro de 2024, durante a tomada de posse do novo Procurador-Geral da República, Amadeu Guerra, o Chefe de Estado agradeceu a Lucília Gago pelos seus seis anos de serviço, reconhecendo que “têm mais dificuldades e mal-entendidos” do que sorte, sublinhando que ele chegou ao cargo num “cenário desfavorável”.
Marcelo Rebelo a Lucília Gago: “Agradeço estes seis anos, que foram fundamentalmente mais de dificuldades, incompreensões e sacrifícios do que de calma, mar calmo ou bons ventos.”
Num breve discurso, o Chefe de Estado lembrou que há seis anos Lucilia Gago sucedeu a Joanna Max Vidal “em condições particularmente difíceis”, nomeadamente um julgamento colectivo que foi muito crucial para o período da justiça, em que a Justiça é mais crítica em questões internacionais complexas infracções penais que envolvam o poder político, administrativo, económico e social.”
Lucília Gago, 68 anos, aposentou-se no dia 11 de outubro, último dia do seu mandato de seis anos como ministra da Justiça.
Tomou posse como PGR em 12 de outubro de 2018, tendo depois escolhido “o combate à criminalidade económica e financeira, com especial enfoque na corrupção” como “uma das principais prioridades” do seu mandato, por se ter tornado “uma das principais prioridades” do seu mandato. tarefas mais importantes". O maior flagelo que pode abalar os alicerces do país e minar a confiança dos cidadãos nos regimes democráticos.”
O fim do mandato de Lucília Gago foi marcado por revelações de uma “operação de influência”, cujo último parágrafo informava o então Primeiro-Ministro de que também ele era alvo de investigação, levando ao colapso do governo, a uma crise política e a um estalo eleições, suscitando críticas ao Ministério Público A operação é acusada de ação política num processo em que António Costa ainda não foi citado como arguido.
No dia 7 de novembro de 2023, a “operação influenciadora” levou à prisão do chefe de gabinete de Antonio Costa, Vito Escaglia, do advogado e consultor Diogo Lacerda Machado, foram presos os executivos da empresa Start Campus Afonso Zalema e Rui Oliveira Neves, bem como o presidente da Câmara de Comércio, Desinish, Nuno Mascarenhas. Também são acusados o ex-ministro das Infraestruturas, João Garamba, o ex-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, Nuno La Casta, o advogado João Thiago Silveira e a Start Campus.
No entanto, o processo está dividido em três investigações, envolvendo a construção de um data center na zona industrial e logística de Sines pela empresa Start Campus, a exploração e produção de lítio em Montalegre e Boticas (dois distritos de Villarreal). do hidrogénio de Sines.